terça-feira, 30 de julho de 2013

Governo discute política estadual de promoção dos Direitos Humanos da população LGBT


 O vice-governador Washington Luiz, secretários de Estado e representantes de nove órgãos do Governo discutiram, nesta segunda-feira (29), a implantação da Política Estadual de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, que integra o Programa “Maranhão sem Homofobia” e o Plano Estadual de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de LGBT.   

Coordenado pelo vice-governador, o encontro foi realizado na sala de reuniões da Vice-Governadoria, no Palácio Henrique de La Rocque, com a presença dos secretários de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Cidadania, Luiza Oliveira, e o de Trabalho e Economia Solidária, José Antônio Heluy; a corregedora geral do Estado, Sílvia Frazão; a Auditora-Geral, Maria Helena de Oliveira Costa, além de representantes das Secretarias da Fazenda; Administração Penitenciária; Educação; Articulação Institucional; Meio Ambiente e Cidades e Desenvolvimento Urbano.

A Política Estadual de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de LGBTT é fruto da articulação dos movimentos sociais com o Governo do Estado, sob a coordenação da Secretária de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Cidadania (Sedihc).

O documento, que foi apresentando e discutido nesta segunda, prevê atribuições e responsabilidades de cada órgão e setor do Governo para efetivação do Programa “Maranhão Sem Homofobia”.

Para o vice-governador Washington Luiz, o Plano Estadual representa uma conquista na promoção do respeito e proteção aos direitos humanos da população LGBT. “É um plano importante porque foi construído junto com os movimentos sociais e representa um grande avanço para a sociedade”, ressaltou.

Luiz Oliveira frisou que a política estadual foi elaborada com base nas propostas encaminhadas nas duas conferências estaduais de políticas públicas e direitos humanos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, convocadas pelo Governo do Estado, para discutir políticas públicas para a população LGBT, no estado.

Depois de explanar detalhes do programa aos gestores estaduais, Lúcia Azevedo, da Sedihc, destacou que o plano estadual servirá como mecanismo de controle social do movimento LGBT e para elaboração dos Planos Plurianuais (PPAs) pelo poder público.  

Governo discute política estadual de promoção dos Direitos Humanos da população LGBT


 O vice-governador Washington Luiz, secretários de Estado e representantes de nove órgãos do Governo discutiram, nesta segunda-feira (29), a implantação da Política Estadual de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, que integra o Programa “Maranhão sem Homofobia” e o Plano Estadual de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de LGBT.   

Coordenado pelo vice-governador, o encontro foi realizado na sala de reuniões da Vice-Governadoria, no Palácio Henrique de La Rocque, com a presença dos secretários de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Cidadania, Luiza Oliveira, e o de Trabalho e Economia Solidária, José Antônio Heluy; a corregedora geral do Estado, Sílvia Frazão; a Auditora-Geral, Maria Helena de Oliveira Costa, além de representantes das Secretarias da Fazenda; Administração Penitenciária; Educação; Articulação Institucional; Meio Ambiente e Cidades e Desenvolvimento Urbano.

A Política Estadual de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de LGBTT é fruto da articulação dos movimentos sociais com o Governo do Estado, sob a coordenação da Secretária de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Cidadania (Sedihc).

O documento, que foi apresentando e discutido nesta segunda, prevê atribuições e responsabilidades de cada órgão e setor do Governo para efetivação do Programa “Maranhão Sem Homofobia”.

Para o vice-governador Washington Luiz, o Plano Estadual representa uma conquista na promoção do respeito e proteção aos direitos humanos da população LGBT. “É um plano importante porque foi construído junto com os movimentos sociais e representa um grande avanço para a sociedade”, ressaltou.

Luiz Oliveira frisou que a política estadual foi elaborada com base nas propostas encaminhadas nas duas conferências estaduais de políticas públicas e direitos humanos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, convocadas pelo Governo do Estado, para discutir políticas públicas para a população LGBT, no estado.

Depois de explanar detalhes do programa aos gestores estaduais, Lúcia Azevedo, da Sedihc, destacou que o plano estadual servirá como mecanismo de controle social do movimento LGBT e para elaboração dos Planos Plurianuais (PPAs) pelo poder público.  

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Mais de 73% de beneficiários do Bolsa Família tiveram acesso a serviços de saúde


73,2% de famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família tiveram acompanhamento médicoMais de 73% de famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família tiveram acesso a serviços de saúde, neste primeiro semestre. O número mostra que, aproximadamente 8,7 milhões de famílias tiveram registrados os atendimentos de saúde prestados nas Unidades Básicas de Saúde nos municípios ou em casa, por meio do Programa Saúde da Família.

Os dados são referentes aos beneficiários que se enquadram no perfil para acompanhamento pelas condicionalidades do Bolsa Família. Esse é um dos eixos do programa, que reforça o acesso a direitos sociais básicos nas áreas de educação, saúde e assistência social.

O acompanhamento das condicionalidades de saúde é responsabilidade do Ministério da Saúde e é realizado por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). As famílias têm o acompanhamento do cartão de vacinação e do crescimento e desenvolvimento das crianças menores de 7 anos. As mulheres entre 14 e 44 anos, gestantes, lactantes e a saúde do bebê recebem acompanhamento. Só neste primeiro semestre, 99% destas famílias beneficiárias cumpriram o calendário de vacinação do pré-natal.

Os números mostram que o índice de cobertura de acompanhamento de saúde é 0,1 ponto percentual superior em relação a julho e dezembro de 2012. O Nordeste foi a região que teve melhor desempenho, enquanto 14 estados apresentaram resultados maiores do que a média nacional.

Redução da mortalidade infantil

O acompanhamento do Bolsa Família reduziu a 17% a mortalidade de crianças menores de 5 anos, entre 2004 e 2009. A informação é de um estudado publicado na edição de maio da revista inglesa The Lancet.

A pesquisa foi realizada em 2.853 municípios brasileiros e apontou que a ação direta do Bolsa Família na queda da mortalidade de crianças foi ainda maior quando a causa está relacionada à segurança alimentar. O programa foi responsável direto pela diminuição de 65% das mortes causadas por desnutrição e por 53% dos óbitos causados por diarreia.

O trabalho também mostrou que o Bolsa Família contribuiu para a diminuição de mortes de crianças causadas por infecções respiratórias, ação relacionada às condicionalidades do programa. Nas cidades com cobertura quase total do público alvo, é possível dizer que em cada 10 crianças que seriam vítimas da desnutrição, seis sobreviveram devido às ações do programa.

Bolsa Família

O Bolsa Família é um programa de transferência direta de renda que beneficia famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza. O programa integra o Brasil Sem Miséria, contribuindo para a conquista da cidadania pela população mais vulnerável socialmente.

Essa iniciativa atende mais de 13,7 milhões de famílias em todo território nacional. A depender da renda familiar por pessoa (limitada a R$ 140), do número e da idade dos filhos, o valor do benefício recebido pela família pode variar de R$ 32 a R$ 306.

Saúde da Família

O Programa Saúde da Família é realizado por meio de equipes de multiprofissionais em unidades básicas de saúde, que são responsáveis pelo acompanhamento de um número definido de famílias localizadas em uma determina área. Elas atuam com ações de promoção da saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e agravos e na manutenção da saúde.



Fontes:
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Bancada do PT divulga nota enfatizando unidade em torno da reforma política e do plebiscito

Assinada pelo líder, deputado José Guimarães (PT-CE), a nota anuncia “uma mobilização vigorosa” para arregimentar as 171 assinaturas necessárias para a apresentação do Projeto de Decreto Legislativo (PDC) ao plenário, para viabilizar o plebiscito.

Leia a íntegra da nota:

NOTA À IMPRENSA

Reforma política com plebiscito já!

Em nome da Bancada do Partido dos Trabalhadores na Câmara reafirmo nossa posição unitária em defesa da realização de um plebiscito que leve a uma ampla e profunda reforma política no País.

Para tanto, faremos uma mobilização vigorosa visando arregimentar as 171 assinaturas necessárias para a apresentação do projeto de Decreto Legislativo (PDC) ao plenário da Câmara, para viabilizar o plebiscito. Essa iniciativa terá encaminhamento prioritário dentre as diversas ações da Bancada nas próximas semanas.

Em relação às opiniões formuladas pelo deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), coordenador do Grupo de Trabalho destinado a estudar e elaborar propostas referentes à Reforma Política e à consulta popular sobre o tema, esclareço que elas não expressam o pensamento nem da Bancada na Câmara nem do Partido dos Trabalhadores.

As posições do PT e da Bancada no Grupo de Trabalho criado pelo presidente da Câmara serão defendidas pelo deputado Ricardo Berzoini (PT-SP), indicado pelos parlamentares petistas para compor o colegiado.

A realização de uma reforma política que elimine as distorções produzidas pelo poder econômico é uma bandeira empunhada há anos pelo PT. Não temos medo de ouvir o povo, por isso entendemos que o plebiscito é o instrumento mais adequado para responder às vozes que clamam por mudanças no sistema de representação do País. O plebiscito permitirá à sociedade brasileira interferir no processo e não apenas dizer sim ou não ao que membros das elites querem e como prega a oposição.

Diante disso, o Partido dos Trabalhadores e sua bancada na Câmara não medirão esforços para dialogar intensamente com as entidades da sociedade civil e outros partidos políticos na busca de uma reforma política que contribua para estabelecer o financiamento público das campanhas e amplie os mecanismos de participação popular na vida político-institucional do país.

Brasília (DF), 19 de julho de 2013

Deputado José Guimarães

Líder da Bancada do PT na Câmara dos Deputados

Fonte: pt.org.br

terça-feira, 16 de julho de 2013

Governo Dilma: Minha Casa Minha Vida já atingiu 75% da meta

A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, apresentou nesta segunda-feira (15) em São Paulo o cenário e as perspectivas do Programa Minha Casa, Minha Vida.

O programa já contratou mais de 2,7 milhões de unidades, o que representa 75% da meta de construção de novas moradias prevista para 2014. Somente no Estado de São Paulo (SP), já são mais de 510 mil unidades habitacionais contratadas e 228,5 mil moradias entregues. O programa movimentou até agora R$ 177,5 bilhões, e 46% vieram de subsídios do governo, com os 54% restantes de financiamentos.

Miriam Belchior ressaltou que o Programa estabeleceu uma parceria de longo prazo entre o Governo Federal e o setor privado, discutindo permanentemente e trabalhando em conjunto para alcançar as metas estabelecidas. O Minha Casa, Minha Vida já entregou 1,2 milhão de moradias, o que equivale a 45% da meta para o próximo ano. “A taxa de investimento do setor público cresceu 52% desde o lançamento do PAC e do Minha Casa Minha Vida”, disse a ministra.

O programa destinará R$ 18,7 bilhões em recursos. Miriam declarou que os desafios agora são acelerar a contratação de moradias às camadas mais pobres da população, com renda até R$ 1,6 mil. “Ainda há espaço importante para empresas diversificarem investimentos à chamada faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida.”

Ela destacou os impactos no setor da construção civil a partir da criação do Programa em 2009. Entre 2006 e 2011 foram criadas 80,4 mil novas empresas na construção civil o que assegurou um novo patamar de geração de empregos: 750 mil desde 2009.

Novos desafios

Mesmo com a meta quase toda cumprida, a ministra diz que ainda é preciso vencer alguns desafios tais como: acelerar a contratação de moradias da faixa 1; resolver os gargalos que impactam a contratação e a entrega de moradias; ampliar a sustentabilidade urbana dos empreendimentos e promover melhorias no processo construtivo.

Miriam Belchior também disse que o Governo pretende fiscalizar a qualidade dos imóveis entregues. A ideia é fazer vistorias semanais com foco na qualidade e no cumprimento das especificações contratadas pelo poder público; acompanhamento de 100% das ocorrências; mutirão de visitação aos empreendimentos entregues; penalização de empresas que não atenderem ao cliente com inclusão no cadastro restritivo da Caixa Econômica Federal.

Minha Casa Melhor

O recém-criado programa Minha Casa Melhor, para a compra de móveis e eletrodomésticos às residências, tem 103.383 contratos fechados, com R$ 512 milhões.

Fonte: PT no Senado



segunda-feira, 15 de julho de 2013

PED 2013 terá 6 candidatos a presidente e 9 chapas

Seis candidatos estão inscritos para participar do PED 2013 na disputa pela presidência nacional do PT: Markus Sokol, Paulo Texeira, Renato Simões, Rui Falcão, Serge Goulart e Valter Pomar.

Também foram inscritas nove chapas para o Diretório Nacional do PT: “Constituinte por Terra Trabalho e Soberania”, “Contraponto Socialista”, “Esperança é Vermelha”, “Mensagem ao Partido’, “Militância Socialista – Virar a Esquerda”, “Partido é para todos”, “O Partido que muda o Brasil”, “Pela Unidade do PT” e “Virar à Esquerda! E reatar com o Socialismo”.

São critérios de inscrição a paridade de gênero, cota de etnia e geração e a indicação de filiados e filiadas de, pelo menos, 9 estados brasileiros.

Nos próximos dez dias os representantes das chapas poderão solicitar a substituição dos nomes inscritos.

A Comissão de Organização Eleitoral irá organizar 5 debates entre os candidatos à presidência, além de debates entre as chapas. Também serão organizados 4 debates pela TVPT e pela RádioPT.

Fonte: Site PED 2013



quinta-feira, 11 de julho de 2013

Sindsep/MA realiza mobilização no dia 11 de julho

Seguindo a deliberação das entidades representativas dos servidores públicos federais, para a realização do Dia Nacional de Greves e Mobilizações, o Sindsep/MA está preparando uma grande atividade de mobilização e conscientização, para esta quinta – feira, 11 de julho, nas sedes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e na Fundação Nacional da Saúde (Funasa), no Centro e na Jordoa, respectivamente.


Para reforçar a mobilização, uma comissão composta por vários diretores estará visitando outros órgãos para poder debater e discutir as deliberações com os servidores que não puderam comparecer à nenhuma das duas concentrações propostas pela entidade.

O evento será um grande ato de protesto em prol de melhorias significativas em relação aos serviços públicos que estão sendo prestados á população.

Como atividades para a manifestação os trabalhadores irão paralisar as suas atividades para poder mostrar à sociedade a real situação de sucateamento, na qual, encontram-se os órgãos públicos federais em todo o país.

O Sindsep/MA propôs a realização da manifestação em frente ao Dnit pelo fato dos servidores do órgão estarem em greve, reivindicando dentre outros pontos, melhorias salariais, de trabalho dentre outras especificidades.

Focos de luta da manifestação

Como pontos importantes em relação à manifestação, os servidores estão reivindicando reajuste salarial digno e valorização do servidor público; paridade entre ativos e aposentados; contra a privatização dos hospitais universitários e da previdência do servidor; e não aos leilões do petróleo e ao projeto de lei que cria fundações privadas no setor público (PLP – 092/09).

O Sindsep/MA convoca todos os servidores a participarem desta manifestação, para que a categoria possa demonstrar à sociedade a sua preocupação em relação às questões referentes ao serviço público federal como um todo.

“A nossa entidade se preocupa em fazer uma análise profunda em relação à atual situação do serviço público federal em nosso Estado. É importante que venhamos a ter a dimensão do serviço que prestamos e como ele é avaliado pela sociedade, para então podermos discutir com propriedade na busca por melhorias para o serviço público federal. E você servidor é parte fundamental neste processo, por isso a sua participação é importante neste dia 11 de julho”, declarou Angela Souza, presidenta do Sindsep/MA.

Grande ato de mobilização da CUT/MA

Na tarde do dia 11, A Central Única dos Trabalhadores no Maranhão (CUT/MA) também realizará um grande ato de mobilização e conscientização em relação ao contexto político e social do Brasil. A Central espera a participação de milhares de trabalhadores na atividade.

A concentração do evento vai acontecer em frente à Biblioteca Estadual Benedito Leite, na Praça Deodoro, a partir das 15h.

Na pauta de reivindicação da mobilização estão os seguintes pontos: Fim do Fator Previdenciário; Jornada de 40 horas semanais, sem redução salarial; Reajuste digno para os aposentados; Mais investimentos em saúde, educação e segurança; Transporte público de qualidade; Fim do Projeto de Lei 4330 que amplia a terceirização; Reforma Agrária; e Fim dos leilões do petróleo.



sexta-feira, 5 de julho de 2013

Plano Safra é lançado para garantir a produção do Semiárido

Plano Safra é lançado na Bahia a fim de garantir produção do SemiáridoO Plano Safra Semiárido, anunciado hoje (4), em Salvador (BA), pela presidenta Dilma Rousseff, vai disponibilizar R$ 7 bilhões em crédito para a agricultura na região. Desse total, R$ 4 bilhões serão destinados à agricultura familiar, que está presente em 95% dos estabelecimentos agropecuários dos municípios do Semiárido. Os demais R$ 3 bilhões vão para os médios e grandes produtores.

A presidenta anunciou, também, medidas adicionais para renegociação de dívidas dos agricultores como a suspensão de prazos de cobrança de dívidas de agricultores inadimplentes e desconto para liquidar operações de crédito rural. Os juros do plano para as operações de custeio variam de 1% a 3% ao ano. Para investimento, os juros são de 1% a 1,5% ao ano. As taxas são menores que as praticadas em outras regiões.

Estas operações poderão assegurar recursos para assistência técnica. Para os agricultores que pagarem em dia as parcelas, essa assistência será gratuita.

O plano está estruturado em ações de recuperação e fortalecimento de cultivos alimentares regionais, da pecuária leiteira e de pequenas criações. Outro eixo é o de estímulo à industrialização para diversificar e agregar valor na produção e estímulo à agricultura irrigada no Semiárido. O plano busca, ainda, desenvolver sistemas produtivos com reserva de água e reserva de alimentos para animais.

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas lembrou que, pela primeira vez, é lançado um plano safra voltado apenas para o Semiárido. “Estamos atentos às políticas de crédito, de seguro rural, e queremos o desenvolvimento rural sustentável e pleno”, disse Vargas.

Combate à escassez

O plano também terá medidas de estímulo à construção de silos para armazenagem de alimentos para que os pecuaristas possam alimentar seus rebanhos na época da seca. Atualmente, a escassez de milho, principal alimento dos animais, leva o governo a buscar o grão em outros estados e até a importar de países vizinhos, com um alto custo de deslocamento.

Presente ao evento, o presidente da Embrapa, Maurício Lopes reforçou a importância de inovação para a região no combate às secas. “O Plano Safra do Semiárido vai permitir que a Embrapa mobilize soluções tecnológicas para a região. Estamos num caminho sério para que as tecnologias contribua para o desenvolvimento sustentável da região".

Compras públicas

Será destinado R$ 1,5 bilhão para compras públicas da agricultura familiar na região na safra de 2013/2014. Desse total, R$ 650 milhões serão para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e R$ 700 milhões para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).

O PAA ganha uma nova modalidade, que vai permitir que agricultores familiares comprem alimentação animal, e também produzam excedente de forragem animal (silagem ou palma forrageira) para vendê-lo por meio do PAA.

Para isso, mais R$150 milhões serão destinados pelo Governo Federal, pelo PAA. Desse total, R$ 100 milhões são para a aquisição de alimentação animal e R$ 50 milhões para a compra de mudas e sementes. O limite de vendas desses itens será de R$ 8 mil/ano, por agricultor.

Programas

O Programa de Garantia de Preços da Agricultura Familiar (PGPAF), que abrange 49 produtos, terá uma ação específica para itens importantes para a região. Os produtos caprino/ovino que tinham um preço de garantia de R$ 8,64/Kg passam a ter um preço de R$ 9,94/kg. Outros produtos fundamentais para a região também terão seus valores ampliados. A mandioca terá o valor de R$ 188 por tonelada (era de R$ 161,41 na safra 2012/2013) e o leite, terá aumento de 16%, passando de R$ 0,86 para R$1 o litro.

Com o aumento do preço de garantia para tais produtos, os agricultores poderão aumentar a produção desses alimentos no Semiárido.

O Garantia-Safra beneficiará 1,2 milhão de agricultores na safra 2013/2014. Na safra 2012/2013 (de 1º de julho de 2012 a 30 de junho de 2013), 971.117 agricultores familiares de 1.114 municípios aderiram ao programa, sendo que 769.023 agricultores de 1.015 municípios receberam o benefício. Os recursos para os pagamentos são do Fundo Garantia-Safra, que tem aporte da União, dos estados, dos municípios e dos agricultores.

Os agricultores do Semiárido terão uma redução do custo do Seguro da Agricultura Familiar (Seaf). Aqueles que contratavam operações de custeio e que tinham sua operação coberta pelo Seguro da Agricultura Familiar, antes pagavam 2% e agora passam a pagar 1%. Esta medida estimula os agricultores a procurarem maior proteção contra perdas climáticas.

A Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) será disponibilizada a 347 mil agricultores familiares da região na safra 2013/2014. Serão contratadas entidades que prestam serviços de Ater específicos para o Semiárido. Os técnicos serão qualificados pela Embrapa.

Equipamentos

Durante a cerimônia, foram entregues 130 retroescavadeiras e 193 motoniveladoras – que beneficiarão cerca de 2,8 milhões de pessoas residentes na área rural do estado. As máquinas serão usadas estrategicamente para fortalecer a agricultura familiar do estado. A iniciativa atenderá mais de 513 mil agricultores familiares, que vivem da produção e comercialização dos alimentos cultivados no campo.

Gerenciado pelas prefeituras, o maquinário será aliado dos municípios no processo de enfrentamento da estiagem. Isso porque será possível investir em obras de infraestrutura hídrica, como o desassoreamento de barreiros e a edificação de barragens subterrâneas, além de recuperar e abrir novas estradas vicinais - rodovias usadas pelos agricultores familiares para chegar às cidades.

Somadas as doações de equipamentos já realizadas anteriormente, os municípios da Bahia receberão 534 máquinas. O montante representa um investimento superior a R$ 137 milhões.



Fontes:
Ministério do Desenvolvimento Agrário
Com informações da Agência Brasil