A grande imprensa financiada pelos
grandes conglomerados mais uma vez alimenta uma grande campanha para colocar a
população contra os sindicatos e suas lutas em defesa dos trabalhadores e seus
direitos, criando inclusive notícias falsas(fake News) para tentar sustentar uma
narrativa mentirosa da volta do imposto sindical.
Ora, segundo o próprio ministro do Trabalho
e Emprego, Luís Marinho, esse tema nem está em pauta pelo governo ou mesmo pelo
movimento sindical. Ainda de acordo com o ministro, o que foi decidido acertadamente
pelo Supremo Tribunal Federal (STF) é que os sindicatos ao realizarem acordos
coletivos vantajosos aos trabalhadores de sua Base terão o direito de solicitar
em assembleia geral que os trabalhadores remunerem a ação sindical. Para isso,
a maioria dos presentes à assembleia precisarão aprovar e votar pela Contribuição
Negocial.
Grande parte do movimento sindical
sempre foi contra o imposto sindical, entretanto, é necessário garantir o
financiamento e sustentação dos sindicatos, principalmente depois da grande
campanha de desqualificação produzida contra o movimento sindical brasileiro bancada
pelos dois últimos governos.
“Entendemos que o financiamento sindical
não pode e não deve ser compulsório, entretanto, se todos os trabalhadores tiverem
ganhos com a luta sindical, nada mais justo que também contribuam para o
financiamento do sindicato e isso se dará com a Contribuição Negocial”, disse o
presidente do Sindsep/MA, João Carlos Martins.
A população precisa saber que somente
com sindicatos fortes e atuantes, trabalhadores e patrões poderão construir uma
relação justa e respeitosa para todos e isso passa obrigatoriamente pelo justo financiamento
dos Sindicatos, Federações, Confederações e Centrais sindicais.
“É importante destacar que somente terão
direito a essa compensação os sindicatos que através de negociação com os
patrões conseguirem aprovar acordos coletivos que tragam benefícios reais aos
trabalhadores”, explicou José Figueiredo, diretor de formação da Confederação
dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef).
Não acredite e nem ajude a difundir Fake
News: como foi dito pelo próprio ministro Luís Marinho, não foi aprovado e nem
é pauta do movimento a volta do imposto sindical.