segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

Servidores Municipais dão largada para a campanha salarial 2020



Mostrando grande capacidade de gestão e forte poder de mobilização, a Junta Governativa Provisória do Sindicato dos Funcionários Servidores Públicos Municipais de São Luís – SINFUSP, reuniu dezenas de trabalhadores públicos municipais para discutir e deliberar para a construção da pauta da campanha salarial 2020.
A assembleia aconteceu na última sexta-feira no auditório do sindicato dos bancários e contou com a presença de representantes da CUT, CTB e CSP-Conlutas, além de representantes de sindicatos aliados, mostrando mais uma vez a pluralidade na composição do novo grupo dirigente do SINFUSP.
Mesmo estando somente a 17 dias no comando das ações no sindicato e tendo como principal meta viabilizar o processo eleitoral que irá eleger a nova diretoria do sindicato para a gestão 2020/2024, os membros da Junta Governativa estão se desdobrando para construir a campanha salarial 2020 dos servidores, uma vez que a gestão anterior, como nos anos anteriores, nada fez para encaminhar as negociações com a prefeitura.
“Temos buscado mesmo com o calendário apertado e sem recursos mobilizar a Base para construir nossa pauta de reivindicações para a campanha salarial 2020, uma vez que a Data Base do servidor municipal é em maio e já estamos atrasados para o processo de negociações com a prefeitura. Precisamos começar a negociar com a prefeitura já em janeiro e para isso temos que construir com a Base nossa pauta de reivindicações”, disse a presidente da Junta Governativa Provisória, Sandra Cruz.
Além de aprovar a pauta de reivindicações da categoria, a assembleia elegeu os representantes da Comissão de Negociação da Campanha Salarial 2020. Para maior capacidade de entendimento das questões especificas de cada setor, a comissão foi composta por 13 membros de forma a contemplar com representação o maior número de órgãos.
“Queremos dar transparência ao processo de negociação com a prefeitura e buscar atender as necessidades da categoria. Para tanto, a melhor forma de fazer é através das assembleias, discutindo com as BASES e elegendo representantes”, disse Olivino Reis, Secretário  Geral da Junta Governativa Provisória do SINFUSP.



quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

Junta Governativa Provisória assume mandato tampão em clima de unidade no SINFUSP



Com uma solenidade bastante concorrida tomou posse no início da semana  a Junta Governativa Provisória do Sinfusp. A cerimônia aconteceu na sede da Entidade lotada e teve como destaque, além da presença do presidente do Sindsep, Raimundo Pereira, a participação de três centrais sindicais, CUT, representada pelo seu vice-presidente,Edmilson Silva,  CTB, Julio Guterres  e Conlutas, Saulo Arcangelli mostrando a força e prestigio do grupo vencedor.

O presidente do Sindsep falou sobre a importância dessa primeira vitória para alavancar a campanha de retomada do sindicato pela categoria e colocou o Sindsep mais uma vez a disposição da Chapa 12.

“Desde o começo estamos apoiando e ajudando os companheiros da oposição ao Francisco do Vale a montarem uma chapa unificada, pois só assim teriam condições de vencer as artimanhas do grupo deles. Mostramos que o caminho é esse, UNIÃO” disse Raimundo Pereira.

A posse foi dada pelos representantes da três Centrais aos seis membros da junta e destacaram o fato de que mesmo tendo suas diferenças, estavam todos unificados pela missão de devolver o Sindicato aos verdadeiros donos, seus filiados.

“É muito importante que os trabalhadores  entendam que somente com a unidade da categoria  poderão mudar a realidade desse sindicato”, disse Julio Guterres.

Já Saulo Arcangelli destacou a pluralidade dos componentes da chapa, inclusive  lembrando que muitos estavam em chapas diferentes na última eleição.

O representante da CUT também falou sobre a importância da união de todos e colocou a Central a disposição para ajudar no que fosse possível nesse momento com a junta governativa e nas eleições que serão convocadas, lembrando do papel que a Central Única dos Trabalhadores teve na fundação do Sinfusp.

“Nós estávamos na sede da CUT  quando foi fundado o SInfusp e temos a responsabilidade de continuar a ajudar os companheiros na organização da categoria”, disse o vice presidente, Edmilson Silva.

A presidenta da Junta, Sandra Duarte Cruz destacou a importância do apoio de todos  para que o grupo lograsse êxito na assembleia  que os elegeu, entretanto, chamou a atenção para as dificuldades que ainda terão pela frente para realizar o processo eleitoral e dar os encaminhamentos necessários à campanha salarial da categoria

“ A nossa data Base  é agora em janeiro e temos  a responsabilidade de mobilizar a categoria para o processo de negociação salarial com a prefeitura”, disse Sandra Cruz.
A composição da Junta Governativa Provisória tem equivalência de cargos com a direção executiva da Entidade e foi eleita com os seguintes membros:

Presidenta – Sandra Maria Duarte Cruz
Vice-presidente – Dennison rodrigo Oliveira Sodré
1º Secretário de Finanças – Marco Aurelio Gonçalves F. Coelho
2º Secretário de Finanças – Agnaldo Fernando Costa Serra
1º Secretário Geral – Olivino Reis Filho
2º Secretário Geral – Ivana da Silva Leal



terça-feira, 17 de dezembro de 2019

ALGUÉM PRECISA PARAR ESSE IRRESPONSÁVEL


As instituições precisam funcionar e exigir que o presidente respeite a liturgia do cargo. Não é aceitável que um ser tosco, desrespeitoso e invejoso – como disse a viúva do Mestre Paulo Freire – continue a desmoralizar o Brasil e os brasileiros dessa forma.
Todos os dias esse senhor abre a boca para destilar ódio e desrespeitar aquilo ou aqueles que não estão de acordo com suas ideias ou falta delas.
Dessa vez o inominável se superou e resolveu destratar o patrono da educação brasileira, reconhecido no mundo inteiro como o maior educador brasileiro. Paulo Freire foi criador do método inovador no ensino da alfabetização, para adultos, trabalhando com palavras geradas a partir da realidade dos alunos
Para justificar a retirada do ar da programação da TV Escola após a comunicação do ministro da educação de que não renovariam o contrato com a Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto(ACERP), gestora da TV Escola, o presidente disse que a programação era “totalmente de esquerda” e baseada na filosofia do “energúmeno” Paulo Freire.
Um verdadeiro desrespeito à Educação e aos Educadores. Mas o que esperar de um presidente que não tem qualquer afinidade com a educação formal e principalmente sem apreço às atitudes adequadas ao bom convívio social.
Com a ascensão de Bolsonaro e seus correligionários, o país passou a viver um de seus piores momentos, com o desmonte de todas as políticas sociais e de garantia das minorias, além de um profundo desmanche de todos os serviços públicos.
Esse senhor não possui condições política, moral e administrativa para ocupar a presidência de qualquer país, imagina um gigante tão complexo como o Brasil. O povo precisa ocupar as ruas e pressionar as instituições para a agir antes que seja tarde demais.
Já passou da hora do Congresso, do Ministério público e do Judiciário agirem e fazerem Bolsonaro entender que para ocupar a presidência ele precisa agir como estadista e não como um tiozão mal educado no churrasco.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

Governo Bolsonaro ataca os mais pobres novamente


Em sua jornada desenfreada para destruir o Brasil e entregar nossas riquezas ao capital estrangeiro, o governo Bolsonaro através do ministro da economia Paulo Guedes força a barra para aprovação no senado da chamada "PEC Emergencial" que prevê redução de 25% da jornada de trabalho dos servidores públicos federais com corte salarial.
Para convencer os senadores, Paulo Guedes diz que a mudança representaria uma diminuição de R$ 7 bilhões ao ano no orçamento. O que ele não revela é que o ponto central da proposta será a redução nos atendimentos ao público e acarretará uma demora ainda maior no andamento dos processos.
Essa é mais uma tentativa de sucatear os serviços públicos e assim precarizar o atendimento para criar descontentamento nos usuários e preparar o terreno para privatização em massa.
O discurso carcomido de que a máquina estatal federal está inchada é falacioso e irresponsável. Segundo recente pesquisa realizada  e divulgada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), hoje o Brasil possui praticamente a mesma quantidade de servidores federais que tinha na década de 80 do século passado, mesmo tendo sua população aumentada em quase cem milhões nesse mesmo período, aumentando consideravelmente a demanda por atendimento gratuito e de qualidade para todos.
Para o presidente da CUT Maranhão, Manoel Lages Mendes Filho, que é servidor do Ministério da Saúde, a situação na área da saúde, por exemplo, já está muito ruim por conta da emenda 95 – congelou os investimentos por 20 anos – e agora com a redução das jornadas de trabalho o atendimento ficará ainda mais precário.
“Quem mais sofre com isso é a população mais pobre que não tem condições de pagar planos de saúde e depende do atendimento pelo SUS. Com a diminuição da jornada e impossibilidade de contratar mais servidores, as filas irão aumentar e situação tende a ficar caótica”, afirmou Manoel Lages.
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) em seus levantamentos coloca o Brasil entre os países com maior déficit de servidores públicos em relação à população economicamente ativa.
O secretário Geral da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal – Condsef, Sergio Ronaldo da Silva entende que muito mais importante que a questão corporativa salarial é a questão da precarização do atendimento ao público – principal razão de ser dos servidores – que hoje já não é suficiente e com essa medida tende a piorar muito. "O que vislumbramos é um futuro caótico para a sociedade", comentou, Sérgio Ronaldo.
Atos
Neste fim de semana, 450 dirigentes sindicais vindos de todo o Brasil se reunirão na capital federal para o XIII Concondsef e para o IV Confenadsef, instâncias máximas de deliberação da categoria dos servidores públicos federais. Na ocasião, reforma administrativa, redução de jornada de trabalho dos servidores, privatizações em massa de empresas estatais, revogação do Teto de Gastos e construção da Greve Geral de 18 de março, além de outras ações, devem ser os temas principais dos debates.
Com informações de www.condsef.org.br

quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

A idiotia e o ódio não podem ser premiados


Após uma intensa onda de protestos e manifestações de repúdio de diversos segmentos do movimento negro e a determinação judicial para suspender a nomeação de Sérgio Nascimento de Camargo para presidente da Fundação Palmares, o governo mesmo tendo recorrido da determinação do juiz Emanuel José Matias Guerra, da 18ª Vara Federal do Ceará, agora recua e suspende a nomeação de Sérgio Nascimento.

Essa é mais uma vitória dos movimentos sociais que aos poucos vêm retomando as ruas para tentar impedir as loucuras desse governo fascista e incompetente que vem desmontando toda a rede de proteção às minorias.
Nesse casso especifico, fica nítida a intenção do governo de desqualificar a política de cotas, as entidades representativas do movimento negro, a demarcação de terras quilombolas e a luta contra o preconceito. Só que o governo cometeu um erro ainda maior, subestimou a força e determinação dos movimentos sociais. A nomeação de alguém que pensa e age como Camargo é incompatível com a função do órgão e claramente prejudicaria as ações da Fundação Palmares que tem a função de certificar as comunidades quilombolas para que essas possam solicitar a titulação junto ao Incra.
Segundo Arilson Ventura, representante da Coordenação Nacional dos Quilombolas (Conaq), existem cerca de 6.000 comunidades quilombolas no Brasil, muitos com processo de certificação aberto. “Se a Palmares não realizar as certificações, as comunidades quilombolas ficam prejudicadas. Devemos evitar que esse presidente continue, porque ele não atende aos objetivos pelos quais a Palmares foi criada.", disse Arilson Ventura.  
Para o presidente do Sindsep/MA, Raimundo Pereira, a indicação de gente desqualificada para assumir importantes postos no governo é uma estratégia para colocar a população contra os serviços públicos, principalmente aqueles que tem a função de proteger a população mais vulnerável. “Essas pessoas estão sendo colocadas em postos estratégicos para desmontar a rede de proteção às minorias e sucatear os serviços públicos”, disse o presidente.
Para Raimundo esse episódio precisa servir de lição e fortalecer a mobilização dos movimentos sociais e sindical em defesa dos direitos trabalhistas. “Vamos seguir esse exemplo e ocupar as ruas e praças do país para impedir que o governo Bolsonaro acabe de vez com os direitos dos trabalhadores e da sociedade em ter serviços públicos de qualidade”, afirmou ele.


quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Trabalhadores de todo o país estarão reunidos em Brasília para construir a pauta de reivindicações da categoria

  
Os servidores e trabalhadores do setor público federal estarão reunidos em Brasília de 13 a 15 de dezembro para debater e construir a pauta de reivindicações da categoria para os próximos anos.
O XIII Congresso da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) e o IV Congresso da Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Fenadsef) acontecerá em meio a uma série de ataques aos direitos dos servidores públicos e reunirá trabalhadores de quase todo o país com a responsabilidade de unificar a luta, defender melhores condições de trabalho, valorização dos servidores e o fortalecimento dos serviços públicos.
Para Raimundo Pereira, presidente do Sindsep/MA esse é um momento delicado para todos os trabalhadores públicos. os direitos históricos estão sendo ameaçados, além de sofrerem uma campanha mentirosa de desqualificação da categoria. “Não podemos aceitar tudo isso passivamente. Vamos sair desse congresso com as deliberações necessárias para que possamos mobilizar os trabalhadores e evitar perdermos nossos direitos conquistados com luta e sangue dos companheiros que nos antecederam”, disse Raimundo Pereira, presidente do Sindsep/MA e delegado ao Congresso.  
Durante o Congresso acontecerá também a eleição das novas direções da Condsef e da Fenadsef que terão a responsabilidade de organizar os trabalhadores e dirigir as entidades pelos próximos quatro anos.  
Para o diretor da secretaria de Administração e Finanças do Sindsep/MA e novo presidente da CUT Maranhão, Manoel Lages, essa é uma grande oportunidade para troca de experiências, além de ser o fórum adequado para planejar as ações dos trabalhadores do serviço público federal com a perspectiva de construir uma pauta que possa unificar a luta dos servidores públicos e da iniciativa privada. “Nesses tempos de sucateamento dos serviços públicos e retirada de direitos dos trabalhadores para aumentar o lucro dos empresários, precisamos unificar a luta, defender melhores condições de trabalho e a garantia de serviços públicos de qualidade para todos”, disse o novo presidente da CUT/MA.

terça-feira, 10 de dezembro de 2019

O Governo Bolsonaro e a destruição do país


A situação política e econômica brasileira é muito grave. Isso é fato, mas não podemos desprezar o que para mim é mais perigoso, o problema sociocultural. Não sei o que determinou o quê. Se a conjuntura acentuou o ódio, a intolerância e o fascismo ou, se esses fatores degeneraram a economia e o sistema político brasileiro.
O certo é que vivemos tempos sombrios e que em certa medida os atos de violência contra as mulheres, gays, negros e tantas outras minorias estão de alguma forma ligados a estímulos advindos de ministros ou autoridades do governo ou até mesmo do presidente Bolsonaro.
Vejamos: a ministra da mulher entre outras asneiras ataca o feminismo e diz que as mulheres devem submeter-se as ordens dos maridos; o presidente da Fundação Palmares, que tem como fim promover a preservação dos valores culturais, sociais e econômicos decorrentes da influência negra solta a pérola “ a escravidão no Brasil foi bom para os descendentes dos escravos”; o secretário de cultura do governo federal diz que quer “uma cultura sadia para o Brasil” e xingou a dama do teatro brasileiro Fernanda Montenegro de sórdida e mentirosa; O ministro da educação diz que os alunos das universidades públicas só servem para fabricar anfetaminas e fazer balbúrdia; o ministro da economia diz que o AI 5 pode voltar; o presidente Bolsonaro diz que a FUNAI deu muita terra para poucos índios.
Com tanta gente “grande” dando vazão a esses absurdos infelizmente não poderíamos ter consequências diferentes das encontradas; ódio, aumento da violência, volta dos esquadrões da morte, milícias, mortes de indígenas, quilombolas, sem tetos, sem terras, gays.





segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Oposição vence eleição de Junta Governativa para o SINFUSP

Servidores municipais mostram em assembleia geral descontentamento com o agora quase ex presidente Francisco do Vale.
Com o auditório do sindicato dos bancários lotado, aconteceu a assembleia que elegeu a nova junta governativa do Sindicato dos Servidores Municipais de São Luís – SINFUSP. A eleição aconteceu na última sexta-feira e contou com a presença de mais de 300 sócios da entidade que de forma democrática escolheram os componentes da chapa 12 para um mandato tampão e assim administrar o sindicato e organizar a eleição para o quadriênio 2020/2024.
Com uma diferença de 31 votos os componentes da chapa 12 não só venceram a eleição para a junta governativa como saíram fortalecidos para a disputa da eleição geral que deve ocorrer logo nos primeiros meses de 2020.
A grande reclamação por parte dos servidores é por conta da falta de empenho da atual gestão que nos últimos quatro anos não mobilizou a categoria que ficou todo esse tempo sem aumento de salários, não realizou assembleias para prestação de contas e praticamente fechou o sindicato para as demandas da categoria.
“Penso que a categoria está dando um recado bem claro a todos que querem dirigir nosso sindicato. A gestão precisa ser transparente, participativa e que realmente defenda a pauta dos trabalhadores”, disse Handrey Furtado, servidor da secretaria de saúde do município e componente da chapa 12.
O grande desafio para a junta governativa agora será organizar o processo eleitoral da entidade e dessa forma trazer a credibilidade de volta ao sindicato e sua categoria. Para tanto, a nova direção deverá convocar assembleia geral para a construção de um Regimento Eleitoral que garanta aos sócios uma eleição limpa e democrática e depois em outra assembleia eleger a Comissão Eleitoral que irá convocar as eleições e coordenar todo o processo eleitoral.
“Temos consciência do grande trabalho que nos aguarda e sabemos que com a união de todos iremos conseguir realizar nossa missão de entregar de volta nosso sindicato aos seus legítimos donos – os sócios”, afirmou Olivino Reis, servidor da secretaria de saúde do município e membro eleito da Junta Governativa.