sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Militância reafirma apoio a Monteiro


Uma grande festa democrática. Assim foi o lançamento das chapas, “O Partido que Muda o Brasil”, para o Diretório Nacional do PT; “Construindo Um Novo Maranhão”, para o Diretório Estadual; e “Construindo Uma Nova São Luís”, para o Diretório Municipal. O evento contou com a presença do ex- senador José Eduardo Dutra, que concorre à presidência do Diretório Nacional.
O evento contou com a participação da militância petista de todo o Estado, lideranças políticas, prefeitos e vice-prefeitos, vereadores, jornalistas, sindicalistas e representantes da sociedade civil. O encontro aconteceu na Churrascaria Querência dos Pampas, que ficou lotada.
“Este é um momento especial, pois mostra a união de todos em torno da chapa do companheiro Zé Eduardo Dutra, que representa a nossa tendência, Construindo um Novo Brasil (CNB). É o momento que também apresentamos os nossos candidatos Monteiro, ao Diretório Estadual e Fernando Silva, ao Diretório Municipal. Estamos aqui, também, com candidatos de outras chapas que apóiam a CNB. O que temos neste momento, é um movimento de fortalecimento do partido em nosso Estado. Sairemos forte do PED e teremos mais força nas eleições de 2010”, disse o deputado federal Washington Luiz.
Durante o lançamento das chapas o ex-senador José Eduardo Dutra, falou da história do PT e da sua trajetória política. Destacou o importante momento que o partido vive e a confiança que tem na militância do Partido, que a cada dia, segundo o ex-senador, está mais afinada com os projetos do PT para o crescimento do Brasil.
“Estamos unidos em torno de um projeto de Brasil, a longo prazo, que teve início a partir do primeiro mandato do presidente Lula. Agora iremos lutar pelo terceiro mandato do nosso partido. O primeiro sem Lula na cédula ou na maquininha. Lá estará o nome de Dilma, a nossa candidata. E o fortalecimento deste terceiro mandato da gestão PT começa agora com o PED”, explicou José Eduardo Dutra.
Candidato a presidência do Diretório Estadual, Monteiro falou sobre as mudanças feitas pelo presidente Lula e disse que o projeto do PT para o Brasil não pode parar.
“O Partido no Maranhão precisa se, recompor para, que possa ser uma importante base para as eleições de 2010. Temos grandes batalhas e vamos vencê-las”, ressaltou Monteiro.
Fernando Silva, candidato à presidência do Diretório Municipal, também falou sobre a importância da recomposição em todo o Estado e disse que a sua candidatura se baseia em trabalhar para este fortalecimento.
Presente ao evento o superintendente da Caixa Econômica no Maranhão, José Carlos Nunes Junior, falou que se sentiu honrado em participar do lançamento, pois se considera um soldado do governo Lula, e tem uma grande admiração pela democracia do PT, que realiza eleições para escolher os seus dirigentes.
Coletiva – Antes do ato de lançamento das chapas, José Eduardo Dutra concedeu uma entrevista coletiva, onde além das eleições do PED, ele respondeu perguntas sobre eleições 2010, alianças e Petrobras.
Quanto à aliança do PT com outros partidos para as eleições 2010 o ex-senador foi taxativo ao afirmar que um partido que certamente não haverá aliança é com o PSDB.
“Quanto às alianças locais, esse é um assunto que o diretório do Maranhão vai amadurecer conversar e tomar a sua decisão. Mas isso não é para agora. O importante é o fortalecimento da nossa tendência, a CNB, para assim, o PT partir forte e unido rumo a 2010”, esclareceu José Eduardo Dutra.

sábado, 19 de setembro de 2009

JOSÉ DIRCEU VISITA SÃO LUÍS NA PRÓXIMA QUARTA-FEIRA(23)


Nesta quarta-feira (23), o ex-deputado e ex-ministro José Dirceu, estará em São Luís onde manterá contato com a militância do PT e movimentos sociais. O ex-ministro tem visitado muitas capitais brasileiras onde tem conversado sobre eleições de 2010, alianças partidárias, momento político, crise econômica e o Processo de Eleição Direta (PED), do PT.
Contamos com a presença de todos os militantes, sindicalista, movimentos sociais e sociedade em geral.

Washington Luiz
Deputado Federal (PTMA)

Programação da visita de José Dirceu no Maranhão
15h30: Entrevista coletiva
Local: Plenarinho, na Assembléia Legislativa
Em seguida: Visita ao presidente da Assembléia Legislativa e aos deputados estaduais.
Local: Assembléia Legislativa
17 horas: Encontro com a militância, lideranças sindicais e movimentos sociais, quando falará sobre os temas acima citados.
Local: auditório Fernando Falcão, na Assembléia Legislativa

Abaixo breve biografia de José Dirceu
José Dirceu de Oliveira e Silva nasceu em Passa Quatro, no Estado de Minas Gerais, no dia 16 março de 1946. Advogado, formou-se pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) em 1983 e fez pós-graduação em Economia na mesma instituição. Foi Deputado Estadual de 1987 a 1991 (PT-SP), Deputado Federal de 1991 a 1995 (PT-SP), Deputado Federal de 1999 a 2003 (PT-SP).
Em 2002, José Dirceu foi reeleito deputado federal por São Paulo. Integrante da coordenação das campanhas eleitorais de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República em 1989, 1994 e 1998, José Dirceu assumiu em 2002 a importante tarefa histórica de ser o coordenador-geral da campanha de Lula à Presidência.
Durante reunião do Diretório Nacional do PT, em 7 de dezembro de 2002, em São Paulo, José Dirceu licenciou-se da presidência do PT para participar do governo do presidente Lula. Foi substituído pelo então deputado federal José Genoino (SP), vice-presidente nacional do PT.
No dia 1º de janeiro de 2003, José Dirceu foi nomeado pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, Ministro de Estado Chefe da Casa Civil da Presidência da República. José Dirceu licenciou-se do cargo de Deputado Federal eleito por São Paulo e assumiu a Chefia da Casa Civil, tendo como responsabilidades fundamentais da Pasta a articulação política do governo e a coordenação da ação governamental. Em 16 de junho de 2005, Dirceu deixou o Ministério.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Dois pesos e duas medidas

A grande mídia mais uma vez fez questão de ignorar o aumento acima da inflação dado ao setor judiciário. Quando os servidores públicos do executivo conseguem negociar qualquer benefício, por menor que seja, as grandes redes de comunicação logo procuram os mais diversos “técnicos” para alardear o quanto esse acordo afetará as contas do país. Entretanto, quando as benesses são direcionadas ao setor mais abastado da sociedade, o que vemos são algumas linhas justificando a necessidade do aumento dado ao setor.

Não somos contra reajustes. No entanto, esperávamos que pelo menos fossem isonômicos. Não podemos aceitar que alguns setores sejam privilegiados em detrimento de outros, principalmente quando os que estão sendo privilegiados novamente agora, também já o foram no passado.

Os servidores públicos federais, por exemplo, estão no meio de uma briga com o Ministério do Planejamento, para que sejam cumpridos os acordos assinados com a categoria ainda no ano passado. O ministro Paulo Bernardo acena com a possibilidade de o governo não cumprir parte do que foi negociado com a desculpa de uma queda na arrecadação em função da crise econômica mundial. Ora, se o governo está tendo dificuldade de cumprir o que foi negociado há mais de um ano, por que o tratamento diferenciado com o judiciário?

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Após declarações do governo pró-Rafale, norte americanos já falam em transferir tecnologia

Bastou o governo brasileiro ventilar a possibilidade de fechar o acordo da compra de caças Rafale, de fabricação francesa para a Força aérea Brasileira, que o governo americano voltou atrás e já aceita transferir tecnologia para empresas brasileiras. Essa é mais uma vitória da política de relações exteriores do governo LULA. O país ainda não tem capacidade própria de fabricar aeronaves de guerra de última geração. No entanto, também não pode continuar dependendo eternamente de outros países, principalmente em algo tão complicado como a indústria bélica.

Com a possibilidade real de o Brasil adquirir os caças F 18 super Hornet, fabricados pela americana Boeing, a FAB terá uma melhora significativa em sua missão de garantir a segurança nacional, além de proporcionar à Embraer a possibilidade de se afirmar também na produção de jatos de guerra de última geração com a transferência de tecnologia por parte dos fabricantes norte americanos.

A Boeing assumiu o compromisso de transferência de tecnologia da aeronave depois da aprovação que o governo dos EUA deu para a transferência do pacote do F-18. Segundo os representantes da Boeing, essa é uma decisão irreversível.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

A governabilidade não pode se sobrepor a ética

A suposta “governabilidade” está saindo por um preço muito alto para o governo e para os partidos do campo da esquerda que o apóiam. O próprio PT, já perdeu dois senadores por conta desse apoio incondicional ao presidente do Senado José Sarney (PMDB/AP). Não podemos cair na armadilha montada pelo PSDB para colocar a opinião pública contra o que seria uma incoerência, o apoio de partidos do campo popular e progressista a um velho coronel, marcado por práticas oligarcas de apropriação de cargos públicos para distribuição aos seus familiares e correligionários, para manter seus feudos regionais.

A sociedade começa a cobrar essa fatura, pois não tem cabimento em nome de uma suposta governabilidade fecharmos os olhos para tantas denúncias contra o velho oligarca maranhense. Algumas denúncias são muito graves, e precisam ser apuradas a fundo, tanto pelo Ministério Público, quanto pelo próprio Senado Federal. Afinal, se pelo menos uma das denúncias forem comprovadas, ficará mais do que caracterizada a falta de decoro, e como conseqüência, a incapacidade de o Senador Sarney continuar presidindo o Senado brasileiro.

Não devemos condenar antecipadamente ninguém, no entanto, não podemos referendar a absolvição de cidadão algum que tenha denúncias contra si, sem pelo menos abrir o processo de investigação. Principalmente quando estamos tratando do presidente de uma instituição tão importante para o País. Os princípio éticos precisam prevalecer a tudo.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

A composição do Senado e a crise

A crise no senado brasileiro talvez seja um reflexo de sua própria composição. Segundo levantamento da Folha de São Paulo, e usado em matéria de Fernando Barros de Mello e Pedro Dias leite, 27 doa 81 senadores tem algum tipo de problema com a Justiça. Realmente não é possível esperar isenção nos julgamentos de colegas com uma composição parlamentar tão comprometida com ações supostamente ilícitas. O que piora ainda mais o desempenho da Casa é o grande número de suplentes, que apesar estarem senadores, não tiveram um único voto para isso. Ou seja, a maior crise não é política, como alguns teimam em afirmar, o problema é estrutural. Não podemos encontrar coerência nas ações de senadores que foram diplomados em um processo incoerente.

O Brasil precisa de uma reforma política completa urgentemente, e não apenas esse arremedo que tramita na Câmara dos Deputados. Não podemos mais admitir que pessoas que tenham algum problema com a Justiça busquem em um mandato parlamentar o porto seguro que precisam para escapar das acusações. Da forma como as coisas são feitas atualmente temos que conviver, por exemplo, com um Vice-presidente do Senado da República, senador Marconi Perillo (PSDB-GO), que responde a dois inquéritos no STF por irregularidades em licitação pública e crime contra a administração. E nas Comissões Especiais, a coisa não é diferente. Temos vários senadores com problemas judiciais que são vice-presidentes ou até mesmo presidentes, como é o caso do senador Fernando Collor (PTB/AL), presidente da Comissão de Serviços de Infraestrutura, que responde a processo por falsidade ideológica, peculato, tráfico de influência e corrupção ativa. Todos negam as acusações, entretanto, enquanto não tivessem sido inocentados, deveriam estar impedidos de concorrer a qualquer cargo público.

Ou mudamos as regras, ou corremos o risco de a população perder a confiança definitivamente nesta instituição que é tão importante para a democracia e para o Brasil. Não podemos aceitar que um terço do Senado atualmente tenha pendências judiciais.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Tropa de choque tenta segurar Sarney

Os aliados do senador José Sarney (PMDB/AP), esperavam que com o recesso parlamentar, o velho oligarca tivesse uma folga. No entanto, o que se viu foi um verdadeiro derrame de denúncias contra o presidente do Senado, sua família, e os velhos vícios dos coronéis em suas ligações com o Poder. Agora, com o reinício das atividades no Congresso Nacional, e a volta dos senadores à tribuna da casa, os discursos pedindo a renúncia do presidente Sarney voltaram a aparecer. Para tentar neutralizar essa tendência, os aliados de Sarney partiram para o ataque logo no primeiro dia após o recesso contra todos os senadores que se dispuseram a pedir pela renúncia do presidente Sarney. Com essa manobra, a tropa de choque do senador maranhense espera segurá-lo na presidencia da casa.


Nesta segunda-feira, o plenário do Senado foi palco de uma cena estranha até para o parlamento brasileiro - envolvido em tantos escândalos. Com discursos acalorados e frases com duplos sentidos e até de natureza chula, como a que o ex-presidente Collor endereçou ao senador Pedro Simon. "São palavras que eu quero que o senhor as engula e as digira como achar conveniente." Com a posição adotada por seus aliados de partir para o ataque, Sarney espera intimidar seus adversários e sair do centro do furacão.


O pior em tudo isso, é que enquanto os coronéis se digladiam e disputam por espaço no Senado, a casa continua parada e gastando o dinheiro dos contribuintes.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Tribunal do Rio de Janeiro mostra um caminho

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro condenou o município do Rio a pagar uma indenização de R$ 6.000 por danos morais a um cidadão que caiu em um buraco quando andava de bicicleta por uma rua do bairro carioca de Realengo. O Desembargador Carlos Santos de Oliveira foi o relator do processo e entendeu que além dos sofrimentos físicos decorrentes da queda, não poderia deixar de levar em conta que o reclamante também foi exposto a uma situação "vexatória" ao sofrer a queda em plena rua.

Já pensaram se os cidadãos de São Luís resolvessem entrar com processos contra Prefeitura cada vez que caissem em um buraco? A Justiça não teria tempo para atender a quantidade de processos. Pois, infelizmente, nossa querida cidade está um buraco só. Todos os setores da capital estão infestados de crateras, que, dificultam o trânsito até mesmo de pedestres.

O prefeito João Castelo já teve tempo suficiente para tomar as medidas necessárias para diminuir este caos nas ruas de São Luís. No entanto, a cada dia que passa vemos aumentear o número de buracos por toda a cidade, mesmo com a diminuição das chuvas.

A população precisa cobrar mais respeito de seu prefeito, afinal, em seu discurso de campanha, João Castelo parecia conhecer todos os males de São Luís, e prometia a todos que resolveria os problemas crônicos de nossa cidade, inclusive os da malha viária e os da saúde. Até agora os socorrões continuam atendendo precariamente a população, com ameaças até de serem interditados, e os buracos estão por toda parte. SERÁ QUE AINDA VAI?

terça-feira, 7 de julho de 2009

Por conta de pressão, vereadores rejeitam CPI da COLISEU

É impressionante a posição de nossa Câmara de vereadores em relação ao requerimento de autoria da vereadora Rose Sales (PCdoB), pedindo a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COLISEU, que visava investigar as denúncias de desvios de recursos na companhia. Apesar da expressiva renovação que hove na última eleição municipal, a postura dos novos vereadores continua a mesma. Com raras exceções, a nossa Câmara Legislativa continua extremamente subjugada à vontade do Executivo municipal.


Como a investigação afetaria diretamente ao prefeito e alguns aliados políticos, o governo municipal não poupou esforços para inviabilizar a criação da CPI. Com a movimentação, conseguiu que quatro vereadores retirassem suas assinaturas do requerimento - Nato (PRP), Francisco carvalho (PSL), Josué Pinheiro (PSDC), e Vieira Lima (PPS) - impossibilitando a abertura da CPI.


Essa posição é no mínimo contraditória. Enquanto o PSDB tenta instalar o maior número de CPI´s possível no Congresso Nacional afirmando defender a transparência, nos redutos onde tem a administração local, faz de tudo para empurrar suas sujeiras para baixo do tapete. O que aconteceu na Câmara municipal de São Luís é recorrente em praticamente todos os lugares em que o PSDB é governo.


No caso específico da COLISEU, a população precisa cobrar publicamente dos nossos vereadores uma posição responsável em relação ao nosso patrimônio. Não podemos aceitar que os servidores que tanto fizeram pela limpeza pública de nossa capital sejam prejudicados desta forma. Que mal estes pais de família cometeram para que a COLISEU fosse sucateada da forma que foi, e depois seja simplesmente extinta?


A simples extinção da COLISEU, sem investigação alguma como quer a prefeitura e a maioria dos vereadores serve apenas para esconder da população os desmandos que provocaram o sucateamento e falência da companhia de Limpeza do município, e a contratação de empresas particulares a peso de ouro. Esta é a forma tucana de governar. Prejudicando servidores, sucateando órgãos públicos, destruindo om patrimônio do povo para privatizar as ações que deveriam ser cumpridas pelo Estado. Olho vivo. As eleições de 2010 estão chegando.

terça-feira, 30 de junho de 2009

O golpe e os meios de comunicação

Mais uma vez a nossa grande mídia mostra que sempre estará a serviço da direitona e dos militares ligados a esta. Não importa que os tempos sejam outros, e o mundo não aceite mais que os órgãos midiáticos façam apologia a atos extremos como um golpe militar. Entretanto continuam a apoiá-los na medida em que colocam em prática a teoria da espiral do silêncio. Preferem divulgar as entranhas da morte de um astro pop em decadência.

Desde o último domingo, quando o presidente de Honduras, Manuel Zelaya foi seqüestrado do palácio presidencial com toda a sua família pelas forças armadas do país, e depois abandonado na vizinha Costa Rica, a grande imprensa pouco ou quase nada tem se manifestado a respeito.

Algumas emissoras quando tocam no assunto já se antecipam até em reconhecer como se fossem legítimos os golpistas que se auto intitulam membros do novo governo. E referem-se ao legítimo presidente, eleito constitucionalmente, Manuel Zelaya como ex-presidente. Somente isso já seria um absurdo, pois, aceitam um ato de seqüestro como lícito. Pior ainda quando reconhecem a legitimidade de Roberto Micheletti. È importante lembrar que o Sr. Micheletti, nomeado presidente, com apoio do judiciário e das forças armadas hondurenhas, não foi reconhecido pela Organização dos Estados Americanos (OEA), nem pela Organização das Nações Unidas (ONU), e mais do que tudo isso, não é reconhecido presidente pelo povo hondurenho. Então, o que leva estas empresas midiáticas a legitimar algo que está sendo repreendido por toda a comunidade mundial?

Não é possível que mesmo nos dias atuais, estes meios de comunicação continuem a dar suporte a este tipo de golpe. Os meios de comunicação precisam cumprir o seu papel de informar à sociedade com isenção, e acima de qualquer coisa, proteger os direitos constitucionais, cabendo para isso, investigar e denunciar fatos que contrariem o bem estar da sociedade.

A comunidade internacional precisa pressionar para não permitir que atos desta natureza voltem a acontecer no nosso continente. Não podemos mais aceitar que o direito de escolher nossos governantes nos seja tirado pela força das armas.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

O senador Sarney subiu no telhado

Mais uma crise paralisa o Senado Federal. As crises anteriores conseguiram a derrubada dos presidentes da casa anteriores, Jader Barbalho e Renan Calheiros. O nome da vez é o de José Sarney. Muitos senadores já pressionam o velho oligarca a renunciar ao cargo de presidente do senado, o PSol já ameaça inclusive denunciá-lo ao Conselho de Ética. A situação de Sarney piorou com a denúncia de suposto favorecimento a empresa que opera crédito consignado, controlada por seu neto, José Adriano, filho de Zequinha Sarney. As denúncias vão se acumulando e a cada dia que passa a situação do senador amapaense vai ficando cada vez mais insustentável.

A verdade é que há muito tempo ouvimos falar de denúncias contra membros da família Sarney, e esta pode ser a grande oportunidade para finalmente investigar todas essas denúncias. Uma instituição tão importante quanto o Senado Federal não agüenta mais tanta exposição negativa. As providências tomadas até agora pela mesa diretora da casa não foram suficientes para superar a crise.

Realmente é muito complicado de entender que os senadores envolvidos nas denúncias serão os mesmos que mandarão investigar os fatos. Essas investigações para terem credibilidade precisam ser feitas com total isenção, e não vejo como serem isentas sob o comando de José Sarney.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Dilma consolida seu nome rumo a 2010

Mais uma pesquisa aponta crescimento de Dilma Roussef em projeções para 2010. Desta vez, foi a CNI/Ibope que mostra números realmente animadores para as aspirações da ministra. Ela aparece com 18% nas intenções de voto. Com os novos resultados da pesquisa, a corrida presidencial começa realmente a tomar forma. O governador de São Paulo, José Serra, do PSDB, apostava todas as suas fichas em um desempenho pífio de Dilma Roussef nesse primeiro momento da corrida presidencial, e com os números inteiramente a seu favor, sua campanha a presidente deslancharia sem sustos. Entretanto, não é isso que está acontecendo, e com o robusto crescimento da tendência pró Dilma em todas as pesquisas, alguns membros do PSDB, começam a abraçar a hipótese de Serra vir a apoiar Aécio Neves. Seria melhor não arriscar o governo de São Paulo em uma corrida que parece começara mudar o rumo.
Já o presidente Lula volta a afirmar que não acredita e não apóia a tese de terceiro mandato, e que a Dilma deve ser a candidata do Partido dos Trabalhadores nas eleições presidenciais em 2010. Essas recentes declarações de Lula já devem ter tido alguma influência nas últimas pesquisas que apontam estar consolidada a pré candidatura de Dilma. Com isso, a aposta dos tucanos em afirmar que o PT não teria um nome forte para a disputa, e que o nom,e de Lula seria o único capaz de fazer frente a Serra - para isso, o governo teria que aprovar um Projeto de Emenda à Constituição, bastante improvável - cai completamente por terra. A cúpula tucana começa a sentir uma sensação de Déjà vu.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Grileiros e latifundiários ganham presente de senadores

Os latifundiários obtiveram uma grande vitória no Senado com a aprovação da MP 458/08, que trata da regularização fundiária na Amazônia. A Senadora Kátia Abreu (DEM-TO), da bancada ruralista e relatora da MP, conseguiu aprovar o texto com as modificações que só interessam aos latifundiários e grileiros, que agora poderão “ganhar” as terras que ocuparam, de forma legal ou ilegal, isso não entra no mérito na hora de receber o benefício. Mesmo aqueles que cometeram crimes ambientais terão direito as terras da União, e o que o que é pior, sem pagar nada por elas.
A ex-ministra do Meio Ambiente, Senadora Marina Silva (PT/AC), alerta que isso seria um retrocesso na legislação relacionada à proteção ambiental. O Líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (PSDB/AM), apóia a reivindicação de senadores petistas para que o presidente Lula vete parte da MP458/08. Esperamos que o presidente Lula entenda o recado e realmente vete as mudanças que servem apenas aos latifundiários e grileiros instalados em

quinta-feira, 4 de junho de 2009

CUBA está de volta a OEA

O presidente norte americano, Barak Obama, parece ter entendido que não havia mais ambiente para continuar vetando a volta de Cuba à Organização dos Estados Americanos (OEA). Finalmente em Assembléia Geral realizada em Honduras na última quarta-feira, Foi aprovado de forma unânime o retorno de Cuba a OEA. È importante frisar que essa é uma luta travada há muitos anos, e que só agora foi vencedora. O que mostra nitidamente que o Continente Americano mudou bastante de 1962 – quando Cuba foi excluída da OEA – para cá. Hoje a maioria dos países do continente trilha pelos caminhos de uma esquerda moderada, e nesse sentido, podemos dar como importante contribuição para o processo de reintegração de Cuba, o papel do governo brasileiro, que nestes últimos seis anos tem sido um defensor ferrenho da volta da ilha caribenha à OEA.

Claro que essa situação não foi construída apenas pela boa vontade do presidente Obama. A pressão exercida por vários países centro americanos e sul americanos foi extremamente importante para que chegássemos a esse termo. E não podemos esquecer os movimentos feitos pelo próprio governo cubano, que tem dado sinais claros de reaproximação. O que não poderia ser diferente, pois, já não era sem tempo que os dois governos entendessem que as suas diferenças políticas e ideológicas não poderiam mais ser responsáveis por tanto sofrimento entre o povo cubano.

Viva a volta de Cuba ao tratado da Organização dos Estados Americanos. Entretanto, não podemos deixar de brigar pelo fim das sanções econômicas impostas pelos Estados Unidos a Ilha governada pelos Castro. Até porque é isso que realmente dificulta as ações do governo cubano. Agora, a própria OEA pode e deve buscar a suspensão desses embargos que tanto mal fizeram e fazem até hoje aos cubanos.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Lula continua subindo

O Partido da Grande Imprensa Golpista - PIG, não sabe mais o que fazer. Quanto mais pretexto procura para atrapalhar a vida do presidente Lula, mais popularidade ele ganha. Mesmo com toda a pressão feita pela grande mídia em relação à expressão usada por Lula em relação à crise – marolinha – a popularidade do presidente não despencou como esperavam os membros do PIG. Caiu um pouco, como não poderia deixar de ser, afinal, essa crise está derrubando o mercado em praticamente todos os pontos do globo. Entretanto, para nosso alivio, os seus malefícios já estão diminuindo, e esperamos que até o fim do ano, já possamos contar com a volta do crescimento. Principalmente por conta das medidas tomadas pelo governo para diminuir os efeitos da falta de crédito.

Nem os mais otimistas do governo estavam tão seguros de que a popularidade de Lula se manteria neste patamar. O que falta saber de verdade em relação a 2010, é se Lula será capaz de transferir pelo menos parte desse capital eleitoral que foi acumulado nestes dois mandatos presidenciais. Claro, uma coisa é a popularidade de Lula, outra coisa é fazer de sua candidata, a vencedora nas eleições. As últimas pesquisas mostram uma ligeira melhora nas intenções de voto para Dilma Roussef, no entanto isso não basta para que ela saia vencedora em uma disputa com os tucanos. Inclusive por que um dos postulantes ao cargo de presidente pelo PSDB é o governador de São Paulo, José Serra, que é candidato a sucessão de Lula desde o final da eleição de 2006.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Apesar de tanta arrecadação, o caos continua

De 1º de janeiro a 27 de maio de 2009 os brasileiros trabalharam apenas para pagar impostos, taxas e contribuições. Ou seja, quase metade de tudo que o trabalhador recebe é repassado ao governo em forma de tributos e taxas. O pior de tudo, é que a finalidade da cobrança de impostos nas esferas municipais, estaduais e pelo governo federal, seria o atendimento das necessidades básicas da população, principalmente no que se refere à infra-estrutura, saneamento, educação e segurança pública. No entanto, o que vemos é uma total falta de ação por parte dos gestores em praticamente todas estas áreas. A sociedade precisa ficar atenta, e cobrar de seus gestores, principalmente as ações municipais, que estão mais próximas da população.

Não podemos aceitar que apesar de pagar tanto impostos nossos hospitais públicos ainda sejam verdadeiros depósitos de doentes, com pacientes esperando atendimentos pelos corredores, sofrendo pela falta até de vagas. O hospital Socorrão II, em São Luís é um exemplo disso. Após uma série de denúncias, o Ministério Público constatou várias irregularidades, o que gerou até a exoneração do atual diretor. É importante que a Secretaria de Saúde do Município tome as providencias necessárias para resolver o problema, no entanto, não acredito que a simples mudança de diretoria possa resolver a situação. Essa atitude é apenas para abrandar a opinião pública.

O que poderá mudar realmente esta situação trágica em que se encontra o nosso sistema de saúde, e mais especificamente a parte de urgência e emergência é uma ação de Governo, pautado principalmente em debates com a comunidade, que precisa dos atendimentos, e os médicos que necessitam de uma infra-estrutura adequada para atender os pacientes, além dos próprios gestores que deverão transformar essas discussões em políticas públicas de saúde.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

O PSDB não desiste de prejudicar a Petrobras

A sede dos tucanos em prejudicar o governo ultrapassa todos os limites da razão. Apenas a intenção de prejudicar os planos dos partidos da base do governo para 2010, moveu os senadores tucanos na direção de criar a CPI da Petrobras. Os líderes partidários com exceção do PSDB, já haviam decidido por esperar a audiência no Senado com o presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli. Na audiência Gabrielli deveria fazer todas as explicações necessárias para dirimir as dúvidas dos senadores.


Com a quebra do acordo, a CPI será instalada de qualquer forma. Até o final da CPI, uma das mais importantes empresas brasileiras, patrimônio de todos os cidadãos brasileiros poderá inclusive ter perdas incalculáveis nos preços de suas ações na bolsa de valores, por uma questão de cunho meramente eleitoral. Esperamos que isso não aconteça para que não venha prejudicar o cidadão brasileiro, que mesmo contra a vontade dos tucanos, ainda é o verdadeiro dono dessa que é uma das maiores empresas do mundo.


Os partidos da base aliada do Governo, cientes da responsabilidade com o povo brasileiro prometem não permitir que a oposição manche o nome da empresa, e prejudique a credibilidade da Petrobras. Não somos contra a apuração de denúncias, entretanto, é necessário buscar as instâncias apropriadas que sejam minimamente isentas de conotação política. Principalmente no caso da própria Petrobras, que o PSDB sempre quis privatizar.



O mais estranho nessa situação toda é que um dos pontos alegados pela oposição diz respeito ao gasto da Petrobras em contratos firmados sem licitação no Governo Lula. Segundo o blogue do Josias de Souza, Cerca de R$ 47 milhões. No entanto, os Senadores da oposição nada falam do montante de contratos feitos pela estatal entre 2001 e 2002, em plena era FHC, que foi de aproximadamente R$ 25 bilhões. E o mais interessante no caso, é que esses contratos sem licitação são amparados por um decreto de FHC firmado em 1998. Durma com um barulho desses.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Yeda consegue barrar CPI

A governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), escapou mais uma vez do risco de uma CPI para investigar o uso de caixa dois em sua campanha ao governo do estado. Desta vez foram os deputados estaduais do PMDB, além de alguns da oposição que se recusaram a assinar o pedido de CPI. O PMDB gaucho é aliado da governadora e não tem intenção alguma de atacar Yeda, no entanto, é incompreensível o posicionamento dos partidos de oposição. Pensando apenas em não favorecer a possível candidatura de Tasso Genro (PT) ao governo estadual, os parlamentares gaúchos estão fechando os olhos a mais este escândalo no governo de Yeda Crusius do PSDB. Os interesses individuais e partidários não podem estar acima do papel fiscalizador das Assembléias Legislativas estaduais.


O caso precisa ser investigado profundamente, afinal são muitas e graves as denúncias contra a governadora tucana. Se as acusações são verdadeiras ou não, só um processo investigatório dirá. Mas, para isso, os deputados estaduais precisam realmente procurar a verdade sobre os fatos. O povo gaucho é tido como um dos mais politizados do país, e agora precisa demonstrar este comportamento, exigindo de seus representantes estaduais que busquem a verdade. Se a governadora for inocente, que as investigações demonstrem isso, mas se não for, que pague pelos seus erros. Afinal, como disse o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ministro Carlos Ayres Brito, não basta apenas vencer as eleições, os candidatos precisam ganhar de acordo com as regras.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Pizzaria da Câmara aberta novamente

O conselho de ética da Câmara dos deputados caminha para o arquivamento do processo contra o deputado Edmar Moreira, de Minas Gerais. Para o relator do processo, deputado Sergio Moraes, do PTB gaucho, não houve irregularidade no uso da verba indenizatória já que a época não era proibido aos parlamentares fazerem uso dessa verba mesmo que em pagamentos a empresas de sua propriedade. Convenhamos senhores, que em casos como este não podemos ficar presos somente a questão legal, até mesmo porque nem tudo que é legal quer dizer que seja ético. Neste caso especificamente, não posso entender como o uso de dinheiro público na construção de um verdadeiro castelo possa ser considerado ético.

Afinal, o julgamento do caso não é no Conselho de ética? Então o que faz o relator apegar-se apenas ao legalismo? Pelo visto teremos mais uma pizza de sabor corporativista.

Renan de novo na berlinda

O senador Renan Calheiros está mais uma vez no olho do furacão. Desta vez o nome do senador alagoano está relacionado ao escândalo do uso irregular de passagens aéreas do senado. Segundo matéria do Congresso em Foco, Calheiros teria distribuído 258 bilhetes dos 271 que teria direito, usando de forma correta apenas 13 passagens. Ainda segunda a matéria, o senador teria dado 26 passagens às pessoas envolvidas nas denúncias que o levaram a perder a presidência do Senado em 2007.


O Senado federal precisa dar uma resposta exemplar a sociedade sob pena de perder ainda mais a credibilidade. A situação do poder legislativo é muito grave. São denúncias e mais denúncias envolvendo parlamentares, e o que é pior, em relação ao Senado Federal as denúncias envolvem senadores do alto clero. A população precisa ficar de olho, ano que vem teremos a oportunidade de renovar dois terços da Casa, e não podemos perder a chance de melhorar nossa representatividade no Senado Federal.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Bate boca no STF arranha a credibilidade do judiciário

Uma cena esdrúxula ocorrida no Supremo Tribunal Federal estarreceu a sociedade brasileira esta semana. O plenário do STF foi palco de uma discussão digna das piores esquinas. Aquela que deveria ser a última instância do Poder Judiciário, e estar acima de qualquer suspeita, foi colocada à prova em uma situação que no mínimo teria de ter desdobramentos. Não podemos aceitar tão facilmente que um ministro da mais alta corte acuse o presidente da casa de estar tirando a credibilidade da Justiça brasileira. Não podemos esquecer que estes senhores têm o poder de decidir o destino de todos os cidadãos brasileiros. As acusações foram muito graves, e se verdadeiras, o ministro joaquim Barbosa disse o que boa parte da população brasileira gostaria de dizer. E uma simples nota de apoio ao presidente por parte dos demais ministros não é suficiente para dirimir as dúvidas suscitadas.


Não devemos nos ater apenas à falta de decoro demonstrada por ambos os ministros envolvidos na discussão. A situação é muito mais complicada. Quando o ministro Joaquim Barbosa diz ao presidente do STF, ministro Gilmar Mendes “Vossa Excelência está destruindo a Justiça desse país, e vem agora dar lição de moral em mim? Saia à rua, ministro Gilmar. Saia à rua, faz o que eu faço”, nós precisamos saber exatamente o que ele estava querendo dizer com isso. Quando o presidente Gilmar Mendes também afirma “Se Vossa Excelência julga por classe, esse é um argumento...”, o que devemos pensar sobre as decisões tomadas pelo ministro Joaquim Barbosa nos julgamentos do STF? A sociedade precisa de explicações. Um bate boca entre ilustres não pode por em risco a credibilidade do Supremo Tribunal Federal.


quinta-feira, 16 de abril de 2009

Absurdos da vida cotidiana

Quando pensamos que já tínhamos visto de tudo. Eis que surge algo completamente inaceitável mesmo em uma sociedade ainda cheia de vícios e desmandos. Para nossa geração que não teve o desprazer de ver como seria um navio negreiro, os funcionários da Supervia – administradora dos trens urbanos do Rio de Janeiro – nos deram uma mostra de como eram tratados os negros capturados na África e trazidos como escravos para quase todo o continente americano. Além de serem tirados à força de suas casas e famílias, ainda tinham que apanhar durante toda a viagem. Não podemos aceitar que este tipo de comportamento volte a nos assombrar.


Passageiros – cidadãos – cariocas passaram pelo maior constrangimento em estação de trens urbanos do Rio de Janeiro; Alem de socos e pontapés, os usuários do transporte de massa ainda apanharam de chicote para sair das portas das composições. Ora companheiros, para onde eles poderiam ir, se os trens já estavam transitando acima de sua capacidade mesmo antes da greve? O governo do rio de Janeiro precisa negociar com os trabalhadores e fazer com que o sistema volte a funcionar o mais rápido possível, sem esquecer, no entanto, as melhorias que precisam ser implantadas em todo o sistema de transportes do Estado do Rio de Janeiro.


Alguém precisa ser responsabilizado de verdade nestes atos. E não pode ficar resumido apenas aos executores dos fatos. Temos que lembrar que a própria empresa precisa ser responsabilizada e também não podemos esquecer o papel do governo na causa dos problemas. Ministério Público neles.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Até quando?

Mais uma vez o que deveria ser um período somente de confraternização e alegria acaba para muitas famílias em tristeza e desolação. Por conta da imprudência ou até mesmo da irresponsabilidade de alguns, muitas pessoas que viajaram neste feriadão em estradas brasileiras não chegaram aos seus destinos, interrompendo seus sonhos e esperanças.


Voltaram a subir para níveis críticos os casos de motoristas bêbados envolvidos em acidentes. Outro ponto realmente preocupante em relação à quantidade de acidentes fica por conta da alta velocidade empreendida pelos “pilotos” de fim de semana, que desafiam a lei trafegando nas rodovias como se estivessem em uma pista de corrida.


Claro, como em vários casos semelhantes, as leis são excelentes, entretanto, o poder público precisa fiscalizar sempre. Precisamos de mais policiais nas ruas fazendo o patrulhamento; dando assistência e cobrando dos usuários o respeito à legislação. Não podemos mais aceitar que a cada fim de semana prolongado se produza um número tão alto de óbitos nas estradas brasileiras. Morrem mais pessoas em acidentes automobilísticos no Brasil por ano do que em países envolvidos em guerras. Isso precisa parar.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Tudo certo! Para quem?

Mais uma obra prima do Senado Federal. Desta vez protagonizada pelo senador cearense Tasso Jereissati, do PSDB. O coronel cearense – que não “pode” viajar em avião de linha – freta jatinhos para fazer suas viagens e quem paga é o contribuinte. Claro, ele pode. Imaginem se fosse um senador da base de sustentação do governo, seria o começo de mais uma crise sem tamanho na instituição. No entanto, para o senador cearense está tudo certo. Quem quiser que fique em filas e dependa das empresas aéreas, o senador Tasso viaja somente em jatinhos exclusivos da TAM. E viva o poder.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Governo lança programa de habitação ambicioso

O presidente Lula lança o programa “minha casa, minha vida” e cumpre mais uma promessa de campanha. Com a construção de um milhão de casas o governo espera beneficiar pelo menos cinco milhões de brasileiros. A população precisa ficar atenta à execução das obras e fiscalizar a aprovação dos cadastros. Os beneficiários serão escolhidos por Estados e municípios tendo como base as informações do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal. No entanto, sabemos que muitos políticos aproveitadores tentam burlar os cadastros para colocar seus aliados políticos e assim consolidar os currais eleitorais. Principalmente nos cadastros destinados as famílias com renda até três salários mínimos. Nestes casos os beneficiados terão prestações com valor máximo de até 10% da renda familiar, e o pagamento poderá ser feito em até dez anos. O subsídio para financiamento será integral com isenção inclusive do seguro de vida.


O programa é ambicioso e o próprio presidente não afirma poder entregar todas as moradias antes de finalizar seu governo, entretanto, a iniciativa é muito importante para diminuir o déficit habitacional brasileiro, principalmente para as famílias de baixa renda. O programa também será muito importante no combate aos efeitos da crise financeira mundial no mercado de trabalho nacional. Com a construção de tantas habitações, o mercado brasileiro terá um aquecimento substancial, tanto em relação aos insumos, – cimento, pedra, tijolo, telha – quanto em relação à mão de obra. Com estas medidas o governo espera turbinar o PIB em pelo menos dois pontos percentuais.


Como sempre, parte da oposição já tenta vincular o lançamento do programa à eleição presidencial de 2010, afirmando que o anúncio das obras tem o claro objetivo de dar maior visibilidade a suposta candidatura da ministra Dilma Roussef à presidência da República. Ora, segundo esta visão simplista, o presidente teria que deixar de governar no mínimo dois anos antes do término de seu mandato para não influenciar a escolha dos eleitores. È claro que de uma forma ou de outra, toda ação do governo afeta diretamente Dilma Roussef, agora o que importa realmente é ver se essa campanha não vai acabar atrapalhando a execução do programa. A obra é muito importante, sobretudo para as classes mais baixas da população e precisa ser executado com seriedade. Quanto ao resto; a oposição tem o direito e a obrigação de fiscalizar todos os atos do governo.

quinta-feira, 19 de março de 2009

O Supremo Tribunal Federal determina a saída imediata de arrozeiros da reserva Raposa/Serra do sol.

Finalmente os povos indígenas de Roraima conseguiram retomar suas terras griladas por grandes fazendeiros que produziam arroz ilegalmente na região de Raposa/Serra do Sol. O Supremo Tribunal Federal(STF), decidiu pela procedência parcial da ação popular que pedia a demarcação contínua da reserva indígena Raposa/Serra do sol localizada no norte de Roraima na fronteira entre Brasil e a Venezuela.

Muito se falou na questão de Segurança Nacional, alegando que se os arrozeiros saíssem da região o Brasil perderia a soberania sobre as terras. No entanto, os ministros em sua maioria decidiram pela saída imediata dos grileiros, e definiu que a retirada dos não índios da região não se aplicava às Forças Armadas do Brasil. Ou seja, o governo brasileiro continua tendo o direito de entrar nas terras demarcadas sempre que a soberania nacional estiver em perigo na região.

A decisão do STF pela demarcação contínua é um fato histórico e muito relevante ao passo que ainda temos muitos casos de litígios envolvendo demarcação de terras indígenas e que fatalmente poderá incidir também em casos de reconhecimento de áreas quilombolas. O próprio presidente do STF, Gilmar Mendes afirmou que “agora temos um estatuto que diz respeito não só ao caso Raposa/Serra do sol, mas que poderá ser aplicado em outros casos de demarcação”.

O relator do processo, Ministro Carlo Ayres Brito afirmou que a decisão foi pela retirada imediata dos não índios da região, no entanto, essa desintrusão vai passar pela análise das condições de materializar a decisão. Quando perguntado se teria que esperar pela colheita, o ministro foi taxativo; “Decisão judicial é para ser cumprida”... “Quem planta em terra de litígio, o faz por sua conta e risco”, deixando bem claro que a decisão tomada pela corte deve ser totalmente cumprida o mais rápido possível.

Parabéns aos ministros do STF que finalmente mostraram a necessidade de todos respeitarem as peculiaridades da cultura indígena.

Pressão por mudanças

Realmente precisamos ficar preocupados. Quando uma mesa diretora do Senado como a atual, que tem entre seus membros parlamentares com um histórico de ser contra reformas, começa a abrir a caixa preta da administração da casa, alguma coisa deve estar por traz disso. Entretanto, não podemos deixar de entender como positivo o fato de a presidência da casa contratar uma universidade para fazer o levantamento de todos os contratos firmados pelo Senado e assim poder fazer um diagnóstico real da câmara alta brasileira.

A coisa está tão feia que são “necessários” 181 diretores para gerir uma casa que tem apenas 81 senadores. Como diz o velho ditado; “é muito cacique para pouco índio”.


A mesa diretora realmente precisa dar uma resposta à sociedade. Não podemos mais aceitar que os nossos impostos sejam tão mal aplicados. São muitos escândalos em uma instituição que precisa ser exemplo para toda a sociedade. Pagamentos de horas extras em grande número em um período em que a casa deveria estar em recesso; mais de dois diretores por senador; senadores que emprestam celular da instituição a terceiros; pagamentos de passagens a amigos de parlamentares; casa institucional sendo usada para fins particulares. Algo precisa ser feito imediatamente. É necessário fazer uma faxina completa no Senado Federal

quinta-feira, 5 de março de 2009

Fora do foco

Tentar politizar um fato jurídico mostrou-se ineficaz para o governador Jackson Lago. O resultado do julgamento – 4x3 – mostra claramente que a tática usada pela defesa de Jackson foi equivocada. Apenas quatro ministros aceitaram a tese da procuradoria de que houve abuso de poder político e econômico durante a campanha de 2006, e apenas um dos ministros acatou a alegação de compra de votos. Se a defesa tivesse procurado desqualificar efetivamente cada ponto da denúncia, dificilmente o plenário da suprema corte eleitoral teria cassado o diploma do governador Jackson Lago.

Vejamos, de onze pontos denunciados, o próprio relator, ministro Eros Grau, acatou apenas cinco, e desses , apenas um foi acatado por quatro dos sete ministros do TSE. Ricardo Lewandowski, Fernando Gonçalves e o presidente da corte, ministro Carlos Ayres Britto. Sendo que dois ministros – Marcelo Ribeiro e Arnaldo Versiani – não reconheceram qualquer das denúncias. Quero crer que com isso ficam bem claras as limitações na execução da defesa. Não fosse a intervenção ainda que tardia do ex-ministro Francisco Resek, acredito que teria sido bem pior, inclusive com uma decisão unânime contra o Dr. Jackson.

A decisão ainda cabe recursos, e o plenário sabiamente decidiu pela manutenção de Lago no cargo até que se esgotem todas as possibilidades de recursos. A banca de defesa já afirmou que irá recorrer da decisão.

Infelizmente, se esta decisão não for revertida trará de volta ao comando de nosso estado uma das mais antigas oligarquias do país. Inclusive respondendo também um processo por abuso de poder econômico. Será que a suprema corte eleitoral manterá a mesma celeridade que teve nesse processo?

terça-feira, 3 de março de 2009

As distorções da mídia continuam

As recentes ocupações executadas pelo MST em várias regiões do país têm recebido severas críticas por parte da grande mídia, principalmente depois que o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes acusou o governo de favorecer o movimento campesino com verbas públicas. O episódio mostra mais uma vez a face preconceituosa da classe dominante. Não podemos permitir que atos isolados de alguns possam ser considerados como regras dentro do movimento. Pior ainda, tentar criminalizar um movimento que tem como missão lutar por uma reforma agrária ampla e de qualidade e que realmente beneficie o povo brasileiro.

Enquanto os latifundiários do tipo Daniel Dantas – só sabem produzir especulação – tiverem o apoio da grande mídia, os movimentos sociais sempre serão vistos desta forma desrespeitosa e preconceituosa.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

A festa agora é do leão

Com o fim das festas carnavalescas, quem coloca a fantasia agora é o governo. Está aberta a temporada do leão. Apesar de toda carga tributária retida na fonte e a infinidade de impostos embutidos nos preços dos produtos, grande parte dos contribuintes ainda terá que pagar o temido imposto de renda. O que dói mais é saber que apesar de toda esta carga tributária, os serviços essenciais são insuficientes e não conseguem atender nem a metade da população brasileira. O povo brasileiro não agüenta mais pagar tantos impostos. Esperamos que o governo e os parlamentares finalmente façam este ano a tão propalada reforma tributária. Precisamos ficar atentos e continuar pressionando.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

O castelo caiu

Esse nosso Congresso nos prega cada uma. A peça da vez é o deputado Edmar Moreira (DEM/MG), acusado além de outras coisas, de não declarar ao TSE a propriedade de um verdadeiro castelo em Minas Gerais. Existem denúncias também de funcionamento de um cassino clandestino no local. Esse cidadão também é acusado de apropriar-se do INSS descontado de seus empregados e não repassados à previdência. Com todo esse histórico, ainda foi eleito deputado federal por Minas Gerais, e escolhido Corregedor da Câmara dos deputados. Imaginem essa; alguém com esse perfil acusando outros deputados de falta de decoro. Parabéns à imprensa brasileira que investigou e não deixou isso acontecer. Com as denúncias feitas pela imprensa, o deputado Edmar foi “obrigado” a renunciar ao cargo de corregedor.

Me causa muita estranheza o fato de nem um deputado ter feito pelo menos uma pesquisa sobre o histórico de Moreira. Afinal, o cargo para o qual ele foi eleito é um dos mais importantes da casa. No mínimo, quem o indicou para concorrer ao posto deveria responder este questionamento.

Mas, como já vimos em outras oportunidades, provalmente alguem já deve estar esquentando o forno. Não, não é para assar a batata do deputado. É muito mais provável que saia uma bela pizza. É esperar para ver.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Sarney ressurge com mais força do que nunca

José Sarney mostrou poder de articulação e deu um banho em todos. O velho oligarca mostrou ao governo e a oposição que realmente é o político mais influente do país. Conseguiu unir a base do governo – sem o PT – em torno de seu nome, e ainda conseguiu cooptar o DEM, e alguns senadores do PSDB. É verdade que isso só foi possível por falta de humildade e o excesso de personalismo muito freqüentes dentro do PT.


Isso tudo ainda pode ficar bem pior; da forma como Tião Viana foi derrotado, apesar de todo o apoio dado por setores do governo que trabalharam intensamente para ajudar Viana, o novo presidente do Senado ainda pode exigir independência nas ações. Ninguém pode negar que alguns ministros trabalharam abertamente contra Sarney, quebrando assim o acordo de neutralidade na disputa anunciada pelo governo.


Uma coisa também é certa, com mais essa vitória, o mais antigo oligarca do país mostra a todos que pensavam que ele estivesse morto, que ele está mais vivo do que nunca e torna-se agora um dos homens mais influentes da república.


Ou seja, com a vitória no Senado, Sarney deu um banho em todos e mostrou que para Lula fazer seu sucessor terá que barganhar muito com ele. Principalmente pelo histórico do novo presidente do Senado de só entrar em briga ganha, dificilmente Sarney apoiará a candidatura de um petista a presidência se este não estiver amplas condições de vitória no pleito. Nisso ele nunca mudou, e não será desta vez que o fará.


No Maranhão isso deve repercutir bastante. Com certeza, a vitória de Sarney caiu como um balde de água fria na cabeça dos tucanos maranhenses que já estavam contando com a tomada do palácio dos Leões em 2010. Se com essa demonstração de força do velho oligarca os correligionários conseguirem estancar a cooptação dos aliados da família Sarney, o quadro político em 2010 poderá trazer muitas surpresas. A esquerda maranhense precisa tirar proveito desse novo cenário de equilíbrio entre as oligarquias e fortalecer a união dos partidos progressistas e populares no estado. Flavio Dino seria um grande nome para comandar esta luta.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Uma oportunidade para mudar o mundo

O Fórum Mundial Social deste ano tem uma característica marcante; acontece no momento em que uma das maiores crises de credibilidade assola o mundo. É importante discutir o que causou tamanho desastre na economia de tantos paises. O modelo econômico vigente possibilitou a criação de um verdadeiro cassino, no qual alguns “iluminados” jogam com o futuro de empresários e empregados de uma forma completamente irresponsável. E agora os principais envolvidos querem jogar a conta para os trabalhadores.


Os participantes do fórum precisam encontrar uma saída para os problemas que atingem os paises que finalmente estavam começando a ter um desenvolvimento sustentável e com o principio da justiça social.


Os movimentos sociais e sindicais não podem perder esta oportunidade de pressionar os governos a praticar uma política que possa valorizar os trabalhadores e melhorar a distribuição de renda. Para isso não pode-se perder de vista que é necessário a união de todos os paises que sofrem com o poder imperialista dos paises desenvolvidos. Afinal, foram exatamente estes que desencadearam este que já é considerado o pior momento econômico dos últimos setenta anos.


Neste momento é preciso atitudes urgentes e seguras para responder aos efeitos do enfraquecimento do Estado, com as privatizações, desmontes do patrimônio público e a desregulamentação dos mercados.


É necessário reforçar o sentimento por reformas que os recentes governos progressistas têm implantado principalmente na América do Sul, com ações que valorizam a distribuição de renda, a valorização do trabalho, afastando de uma vez a possibilidade de um mercado dominado pela ALCA da forma como queriam os defensores do imperialismo americano.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Reformas que assustam os poderosos

A esquerda da América Latina dá mais uma mostra de que vem fazendo as reformas necessárias para diminuir as diferenças sociais ainda existentes na região. Desta vez foi o povo boliviano que ao contrário do que dizia a grande mídia, apoiou as recentes mudanças na constituição da Bolívia, permitindo assim, que o atual presidente possa concorrer a outro mandato. Com o referendo, ficou provado que a maioria do povo boliviano, especialmente os mais pobres aprovam quase que integralmente o governo Evo Moralez. Viva a reformas sociais e políticas que estão ocorrendo na América do Latina.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

O camaleão José Sarney em plena atividade

Mais uma vez Zé Sarney mostra toda a sua capacidade de manter-se no centro das negociações políticas do país. Para viabilizar-se como o novo presidente do senado, ele corre em todas as direções; busca apoio entre os partidos que apóiam o governo, e ainda corre atrás do PSDB e DEM, oposicionistas ferrenhos do governo LULA. O PT precisa fechar em torno do Senador Tião Viana para o governo não correr o risco de mais uma vez ficar nas mãos do camaleão Zé Sarney. Entre os métodos utilizados pelo senador Sarney para conseguir seu intento, está a promessa de cargos. O mais estranho em tudo isso, é que os cargos pertencem ao governo (PT). São os bastidores estranhos de uma luta inescrupulosa pelo poder. O governo está perdendo uma grande chance de livrar-se de uma vez desse camaleão