Os servidores do Judiciário maranhense durante Assembleia Geral
Extraordinária da categoria, realizada no último sábado (08/11) na Associação
Comercial do Maranhão, decidiram retomar a GREVE GERAL da categoria, em todas
as comarcas do Estado e por tempo indeterminado, a partir da próxima
quinta-feira (13/11), em protesto contra o não pagamento pelo Tribunal de
Justiça do Estado do Maranhão (TJMA) dos retroativos judiciais dos 21,7%. O
movimento paredista reivindica também o cumprimento da lei das perdas inflacionárias
de 4.3% na folha de salários de novembro, com seus respectivos retroativos,
além da fixação do dia 01º de Janeiro como Data Base para a revisão anual dos
vencimentos e demais vantagens da categoria, condições dignas de trabalho na
Justiça maranhense, fim do Assédio Moral e critérios isonômicos para a
concessão do auxílio alimentação de servidores e magistrados.
A categoria decidiu aguardar a confirmação da quitação dos retroativos
da Ação dos 21,7% e das Perdas Inflacionárias de 4.3% até a próxima
quarta-feira (12/11). Os dirigentes do Sindjus-MA aguardam ser recebidos em
audiência pela Presidente do TJMA, Desembargadora Cleonice Freire, com o
objetivo de garantir a confirmação do pagamento dos valores devidos aos
servidores já na folha de salários de novembro/2014. “Queremos uma
posição segura da própria Presidente do TJ se os valores devidos aos servidores
serão pagos este mês. Caso contrário, a deliberação de retomada da greve geral
da categoria na próxima quinta-feira já está tomada”, disse Aníbal Lins.
Auditoria no Tribunal de Justiça
Com o objetivo de cobrar a realização de uma Auditoria Financeira no
Tribunal de Justiça do Maranhão para apurar a legalidade desses e de outros
pagamentos feitos pela administração Cleonice Freire, entre os quais a
conversão de licença prêmio em pecúnia para magistrados e desembargadores, o
Sindicato protocolou duas representações junto ao Conselho Nacional de Justiça
– CNJ. Essas medidas da atual administração tiveram impacto de vários milhões
de reais no orçamento do Judiciário Estadual.
Semana da Conciliação
Em relação a Semana da Conciliação, o Presidente do Sindjus-MA informou que caso o movimento grevista não se resolva rapidamente será levado adiante, independentemente da Semana da Conciliação. “Tudo dependerá das negociações. Paralelo ao nosso movimento, iremos esclarecer à sociedade o motivo do nosso movimento, que não é para prejudicá-la. Mas mostrar que a sociedade é a principal prejudicada, com todas essas arbitrariedades e irregularidades praticadas pelo Tribunal de Justiça”, disse Aníbal Lins.
Fonte: SindjusMA
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