quarta-feira, 17 de abril de 2013

“Globalização e Ciência” é escolhido o tema do Prêmio Fapema 2013


Com 36,7% dos votos, o tema “Globalização e ciência: o intercâmbio de tecnologias para o desenvolvimento do Maranhão” foi o vencedor da enquete que escolheu o tema do Prêmio Fapema, edição 2013. A votação para a escolha do tema teve início no dia 5 de fevereiro e esteve aberta no portal durante pouco mais de dois meses. Nas próximas semanas, a Fundação de Amparo à Pesquisa e Desenvolvimento Científico do Maranhão (Fapema) deverá lançar a marca e a identidade visual do prêmio com inspiração no assunto vencedor.

O tema “Ciência em busca da construção de redes sócio-produtivas e da preservação dos biomas maranhenses”, com 29,9% da preferência, ficou em segundo lugar na enquete. Em terceira posição ficou “Ciência e esporte na promoção da saúde”, com 20,3%; e em quarto, “Conquista Aeroespacial: três décadas da Base de Alcântara no Maranhão na promoção da Tecnologia”, com 13,1%.

Voltado para o universo científico e as mudanças proporcionadas pela globalização, o mote favorece o aparecimento de pesquisas que agregam diversas áreas, no intuito de promover o intercâmbio de experiências entre pesquisadores. Na avaliação da comissão da Fapema, essa diversificação contribuiu para a escolha do tema e deve fazer com que os pesquisadores se debrucem na concepção de novas ideias, nas mais diversas cadeias do processo científico e de inovação, na convergência por projetos pró-globalização.

Com a escolha “Globalização e Ciência” a fundação também pretende suscitar propostas que impulsionem o crescimento das pesquisas em várias frentes, como forma de garantir não só o avanço tecnológico, mas também o enfrentamento à pobreza. A ideia é propor um debate sobre o mercado global e sua integração com a cultura, a inovação e a possibilidade de abertura de novos negócios que favoreçam ao estado e ao país.

Isso porque, apesar do crescimento de 21,6% em atividades ligadas à ciência e tecnologia nos últimos cinco anos, o Brasil ainda apresenta uma posição intermediária no ranking mundial de inovação. De acordo com o levantamento, divulgado em 2012, pela Organização Mundial de Propriedade Intelectual, o país ocupa o 58º lugar entre 141 países analisados. Já no ranking de globalização, realizado pela empresa de consultoria Ernst e Young, o país ocupa a 47ª posição, entre os 60 países de maior economia que participaram da pesquisa.

Voto popular

Nos últimos três anos, o tema do Prêmio Fapema foi escolhido pelo voto popular. Em 2012, sagrou-se campeão o tema "Ciência, Tecnologia e Cultura na Promoção do Desenvolvimento Regional Sustentável", com 58,4% da preferência dos votantes. Já no ano de 2011, a disputa foi mais apertada e com 39% dos votos, venceu "São Luís 400 anos: Revisitando a história, com visão no futuro".

Para a presidente da Fapema, Rosane Nassar Meireles Guerra, o tema escolhido para a premiação vem ao encontro do assunto que mediará as discussões do Fórum Mundial de Ciência 2013, evento que o Brasil sediará pela primeira vez, em novembro deste ano, no Rio de Janeiro, sob o lema “Ciência para o desenvolvimento sustentável global”. “Com a eleição desse tema a sociedade mostra a sua preocupação em buscar soluções, por meio da pesquisa científica, para o enfrentamento de problemas socioeconômicos que afetam o nosso estado”, declarou Rosane Guerra.

A presidente também lembrou que a Fapema possui vários editais na perspectiva de proporcionar aos pesquisadores locais intercâmbio com a ciência e tecnologia mundiais, como o de apoio às instituições maranhenses, por meio da participação de estudantes no macro programa do Governo Federal – Programa Ciência sem Fronteiras –, e os acordos de cooperação internacional que a fundação possui com o INRIA, CNRS, Fundação Bill e Melinda Gates e AIRD.

Sobre o prêmio

O Prêmio Fapema chega à sua nona edição como a maior premiação científica do Norte/Nordeste. O evento reconhece o talento dos pesquisadores locais e estimula a divulgação científica e tecnológica.

Podem concorrer ao prêmio alunos de ensino médio, alunos de graduação, mestres, doutores, pesquisadores, inventores, empresas inovadoras e pessoas que tenham contribuído para preservação dos bens imateriais e "saberes populares”.

Em sua primeira edição, no ano de 2005, foram 59 inscritos. Quatro anos depois, em 2009, o número aumentou mais de 300%, chegando a 243 inscritos. Em 2012, foram distribuídos prêmios que juntos chegaram a cerca de R$ 200 mil.


Fonte: secom

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