quarta-feira, 6 de julho de 2022

DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS

 

A turma dos porões do PSB cobra insistentemente a abertura de uma CPI para investigar a existência de um suposto balcão de negócios no Ministério da Educação. Entretanto movem céus e terra para impedir a criação da CPI na Assembleia Legislativa do Maranhão para investigar a situação criminosa em que está a travessia dos ferrys da Ponta da Espera em São Luís ao Cujupe na baixada maranhense.

No caso do MEC, é verdade que as investigações iniciadas pela polícia federal apontam indícios muito fortes de ilicitudes.  Porém, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco alega que o período eleitoral poderia desequilibrar as investigações e influenciar os rumos da CPI, além de ponderar que os fatos já estão sendo investigados pela polícia federal. 

Já em relação ao escândalo dos ferrys, ao contrário de apoiar a investigação, a direção da Agencia de Mobilidade Urbana – MOB com o apoio da bancada de apoio ao governo tampão de Carlos Brandão tenta afastar de todas as formas até mesmo o Ministério Público de investigar, conforme denúncia do deputado Cesar Pires. “Eu tive conhecimento de que a MOB quer afastar a Promotora de Justiça Lítia Cavalcanti do processo de investigação. É preciso ser apurado e pra ser apurado precisamos de CPI”

Lítia Cavalcanti é a titular da 2ª Promotoria de Justiça de Defesa do consumidor em São Luís e instaurou inquéritos para apurar denúncias de irregularidades no sistema de ferry-boat do Maranhão. Com o agravamento da crise, a promotora fez graves críticas ao governo do Estado por conta das irregularidades no processo de licitação das empresas para operar o sistema, além da estranha intervenção da gestão Dino/Brandão na Servi Porto.

“A situação do transporte aquaviário nunca esteve pior. A Servi Porto, depois da intervenção estatal, se destruiu”, destacou a promotora em entrevista a uma emissora de TV de São Luís.

A verdade é que enquanto o governo tampão de Carlos Brandão engana a população divulgando mentiras através de blogs, jornais, rádios e tv’s, pagas com dinheiro público, os usuários que precisam dos serviços de ferry-boat sofrem com o desleixo e a falta de embarcações seguras para fazer a travessia.

 

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