segunda-feira, 29 de maio de 2023

Investimento em saúde cai mais de 60% nos últimos anos

 


O golpe jurídico-parlamentar que derrubou a presidenta Dilma Roussef continua a maltratar o povo brasileiro, principalmente aqueles mais vulneráveis que precisam de uma assistência maior do Estado.

Pesquisa realizada pelo Instituto de Estudos Para Políticas de Saúde (IEPS), traz uma radiografia do SUS e demonstra que houve uma redução de mais de 60% nos investimentos em saúde pública do governo Dilma até aqui.

Mesmo tendo que enfrentar a maior crise sanitária dos últimos cem anos, foi no governo Bolsonaro que os menores repasses foram feitos ao SUS, caindo de R$ 16,8 bilhões em 2013, no governo Dilma para R$ 4,1bilhões em 2020 e R$ 4,4 bilhões em 2022.

A redução dos repasses e negacionismo do presidente e seus auxiliares foram responsáveis pela pior gestão da pandemia de covid entre as nações com as maiores economias do mundo.

Esse também é mais um reflexo do orçamento secreto que tirou recursos dos ministérios para serem geridos pelos parlamentares através das famigeradas emendas de relator que além de não terem qualquer transparência, sequestra do governo eleito o direito de gerir o orçamento da União e executar as propostas de campanha.

O povo precisa pressionar o Congresso Nacional para extirpar de vez essa prática imoral que serve apenas para finalidades eleitoreiras dos parlamentares sem qualquer responsabilidade com a gestão ou mesmo com a população que sofre com a ausência das políticas públicas.

O governo Lula também precisa se organizar para voltar a ter o controle do orçamento para o executivo. Claro, respeitando o direito do parlamento de destinar parte dos recursos através das emendas parlamentares às bases dos deputados e senadores. Sempre lembrando o papel principal de cada um; o executivo precisa planejar e executar obras e políticas públicas, e o legislativo criar e aprovar Leis, além de fiscalizar os atos do executivo conforme determina a Constituição de 1988.

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