O
golpe jurídico-parlamentar que derrubou a presidenta Dilma Roussef continua a maltratar
o povo brasileiro, principalmente aqueles mais vulneráveis que precisam de uma
assistência maior do Estado.
Pesquisa
realizada pelo Instituto de Estudos Para Políticas de Saúde (IEPS), traz uma
radiografia do SUS e demonstra que houve uma redução de mais de 60% nos investimentos
em saúde pública do governo Dilma até aqui.
Mesmo tendo
que enfrentar a maior crise sanitária dos últimos cem anos, foi no governo
Bolsonaro que os menores repasses foram feitos ao SUS, caindo de R$ 16,8
bilhões em 2013, no governo Dilma para R$ 4,1bilhões em 2020 e R$ 4,4 bilhões
em 2022.
A
redução dos repasses e negacionismo do presidente e seus auxiliares foram
responsáveis pela pior gestão da pandemia de covid entre as nações com as
maiores economias do mundo.
Esse
também é mais um reflexo do orçamento secreto que tirou recursos dos
ministérios para serem geridos pelos parlamentares através das famigeradas
emendas de relator que além de não terem qualquer transparência, sequestra do
governo eleito o direito de gerir o orçamento da União e executar as propostas
de campanha.
O povo
precisa pressionar o Congresso Nacional para extirpar de vez essa prática imoral que
serve apenas para finalidades eleitoreiras dos parlamentares sem qualquer responsabilidade
com a gestão ou mesmo com a população que sofre com a ausência das políticas
públicas.
O
governo Lula também precisa se organizar para voltar a ter o controle do
orçamento para o executivo. Claro, respeitando o direito do parlamento de
destinar parte dos recursos através das emendas parlamentares às bases dos
deputados e senadores. Sempre lembrando o papel principal de cada um; o executivo
precisa planejar e executar obras e políticas públicas, e o legislativo criar e aprovar Leis, além de
fiscalizar os atos do executivo conforme determina a Constituição de 1988.
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