sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Recordar é viver

O Companheiro Robert Lobato faz uma ótima leitura do cenário que começa a se consolidar em torno do nome do vice-governador Washington Luiz como pré-candidato à prefeitura de São Luís. Penso ser realmente interessante o ponto de vista do blogueiro, posto que alguns incautos tentam enganar a população com essa cantilena tosca de um super Flávio. Nós – digo nós, porque também fiz parte dessa onda vermelha – jamais teríamos conseguido chegar ao 2º turno sem a força e o empenho da militância liderada pelo companheiro Washington Luiz. Isso é fato.

Veja na íntegra:

Filmes da política (ou por que o PT tem chances)

Nas eleições municipais de 2008, em São Luis, o então deputado federal, Flávio Dino (PC do B), foi candidato a prefeito apoiado oficialmente do PT numa coligação chamada “Unidade Popular”. O candidato comunista chegou a quase 35% dos votos, indo ao segundo turno contra João Castelo (PSDB).

A candidatura de Dino contou com o apoio ostensivo, desde início do processo eleitoral, de todos dos agrupamentos liderados ou influenciados pelo hoje vice-governador do Maranhão, Washington Oliveira.

Aqui vieram ministros e mais ministros do governo Lula (até Dilma!) hipotecar apoio ao candidato do PC doB/PT.

Naqueles tempos de “Onda Vermelha”, não havia cuidado algum, preocupação alguma, zelo nenhum pelo fato do Flávio Dino está sendo apoiado pelo grupo interno do PT liderado por Washington Oliveira, que era tão “sarneísta” em 2008 quanto hoje. Aliás, só quem apoiou de fato a candidatura dinista foi o “sarnopetismo”, para usar a expressão de alguns histéricos.

Pois bem. Se o grupo de Washington Oliveira serviu para levar a candidatura de Flávio Dino ao segundo turno, em 2008, mesmo neguinho lascando um “bigode” no comunista, sendo tachado por petistas anti-Sarney de “Futi” pelos quatro cantos da cidade; se mesmo com a “cantiga de Sarney” a candidatura de Dino conseguiu mobilizar a cidade, ameaçando o tarimbado João Castelo e trazer vários ministros para reforçar a sua campanha, cabe perguntar: por que uma eventual candidatura do próprio Washington Oliveira, do PT, não seria tão ou mais forte e competitiva do que foi a de Flávio Dino, em 2008?

Enfim, se quase o PT faz um candidato de outra legenda, que estava há menos de dois anos na política, virar prefeito da capital, é claro que, com um candidato do partido, e num contexto completamente mais favorável, as chances de vitória são muito maiores. Ou alguém acha que Flávio Dino chegou no segundo turno só porque é o “cara”? Claro que não.

Fonte: http://robertlobato.com.br


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