Até quando a comunidade internacional
vai tratar os conflitos entre nações com viés ideológico? Não é possível que
Israel continue a promover um verdadeiro genocídio nas regiões da Cisjordânia e
Faixa de Gaza impunemente.
A União Europeia e os Estados Unidos –
aliados de primeira hora – continuam a dar suporte para as ações criminosas do
governo de ultra direita de Israel com a desculpa de que Israel tem o direito
de defender-se.
Desta vez, para desviar o foco da grande
pressão interna que o governo vem sofrendo por tentar usurpar poderes do
judiciário, o exército israelense iniciou a maior ofensiva aérea dos últimos
vinte anos nos territórios palestinos ocupados, ferindo dezenas de pessoas e assassinando
pelo menos dez palestinos.
As autoridades israelenses anunciaram
mais essa carnificina com a justificativa da necessidade de realizar uma grande
ação de esforço contra o terrorismo. Para isso, foram usados drones, misseis e
centenas de soldados que invadiram na manhã de ontem, 3, o campo de refugiados
de Jenin, um dos mais densamente povoados da região, causando morte e dor.
A comunidade internacional precisa
agir imediatamente para salvar o povo palestino de mais essa agressão criminosa
do governo de Israel. Tal qual o povo ucraniano, os palestinos têm o direito de
existir enquanto Estado independente e livre, com segurança para viver com suas
famílias.
Não é aceitável que somente alguns
agressores sejam punidos e sofram sanções econômicas, como é o caso da Rússia e
Irã para citar pelo menos dois, enquanto Israel invade, ocupa e mata sem sofrer
qualquer punição. Não podemos aceitar que as vidas dos brancos europeus sejam
mais importantes ou valiosas que as vidas palestinas.
Parem a máquina de guerra israelense
já!
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