A sanha
desenfreada do presidente da Câmara Arthur Lira em pautar de novo a derrotada PEC
32, da reforma administrativa sofreu outro revés. Acaba de ser divulgada
pesquisa do IPEA que demonstra que o Brasil tem menos servidores públicos do
que Estados Unidos, Europa e países vizinhos.
Segundo dados
da pesquisa mesmo com toda essa gente alardeando o inchaço do Estado, somente
12,45 dos trabalhadores brasileiros estão no setor público, o que segundo a pesquisa
é insuficiente para responder às demandas da população.
Portanto,
a pesquisa desmonta de vez esse mito criado para desmontar os serviços públicos
entregá-los de mão beijada a iniciativa privada, piorando o atendimento, oficializando
a prática de rachadinha, além de tirar a autonomia e estabilidade dos
servidores públicos, pontos cruciais e necessários para que os trabalhadores
sejam agentes do Estado e não do governo de plantão.
Ainda segundo
a pesquisa, de 91 milhões de brasileiros empregados, somente 11 milhões estão
no setor público, contabilizando cerca de 12,4% do total, que se comparado aos
Estados Unidos que tem pelo menos 13,55% de servidores públicos é ainda
inferior, mesmo o país norte americano sendo referência no que diz respeito à valorização
da iniciativa privada.
Quando comparado
à países desenvolvidos da Europa a discrepância é ainda maior. Locais como
Noruega e Suécia chegam ater 30% dos trabalhadores lotados no setor público,
atendendo assim às necessidades da população.
A população
precisa entender que o interesse do Arthur Lira em concretizar essa reforma
administrativa não é para melhorar os serviços públicos e sim para atender os
interesses espúrios de empresários que visam apenas lucrar com o dinheiro público,
até porque não irá corrigir as distorções e autos salários de uma pequena minoria
dos altos escalões, como militares, juízes, desembargadores e parlamentares.
Os especialistas
já estão convencidos de que essa reforma apenas tira direitos dos servidores e
prejudicam, o atendimento à população, mantendo o mesmo nível de gastos sem
qualquer melhoria dos serviços prestados à população que mais precisa.
Os
trabalhadores públicos precisam estar mobilizados e unidos par pressionar os
parlamentares contra mais essa investida desses empresários “liberais” que
adoram viver do dinheiro público.
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