Entre
janeiro de 2011 e julho de 2012, o crescimento de empregos foi de 10,24%, com
um aumento de 4.513.977 postos de trabalho. No acumulado do ano, ocorreu
expansão de 2,29% no nível de emprego, equivalente ao acréscimo de 907.214
postos de trabalho. Já nos últimos 12 meses, o aumento foi 918.193 postos,
elevação de 2,32%. Dentre os oito setores de atividade, seis aumentaram o nível
de emprego. A agricultura obteve a maior taxa de crescimento, com 18.133 novas
vagas (+1,08%), seguida do setor de serviços, com 11.234 postos (+0,07%), e a
indústria da transformação com 7.154 postos (+0,09%).
A
construção civil com 4.899 (+0,15%), o comércio com 1.545 (+0,02%) e a
administração pública com 55 postos (+0,01%) também apresentaram desempenho
positivo. Os setores que apresentaram declínio no nível de emprego foram os
serviços industriais de utilidade pública com -1.321 postos (-0,34%) e a
extrativa mineral com -236 postos (-0,10%).
“Crescemos
menos, mas continuamos gerando empregos. Em 2013 já foram criados 907 mil
postos de trabalho, mantendo uma média de 100 mil empregos por mês”, analisou o
ministro Manoel Dias. Segundo ele, o crescimento do emprego deve continuar nos
próximos meses. “O conjunto da economia está gerando empregos, principalmente
no interior do País. Acredito que vamos gerar empregos, pois há investimento na
economia e nos próximos meses, começam as contratações para o fim do ano”,
avaliou.
Crescimento
Em termos
geográficos a expansão foi verificada em praticamente todas as regiões. O Sudeste
criou 17.418 empregos, seguido do Centro-Oeste com 16.775 postos, do Nordeste
com 10.005 postos e do Norte com 7.765. A única exceção foi a região Sul, com
queda de 500 postos de trabalho.
Entre os
27 estados, 21 revelaram crescimento do emprego, com destaque para Minas Gerais
(11.633 postos), São Paulo (8.474 postos) e Mato Grosso (4.396 postos). O
estado de Sergipe também merece destaque, em julho de 2013, gerou 1.651 postos,
terceiro melhor resultado para o mês na série do Caged e mais favorável que
julho de 2012.
Caged
O
Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foi criado pelo governo
federal, por meio da Lei nº 4.923/65, que instituiu o registro permanente de
admissões e dispensa de empregados, sob o regime da Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT).
Ele serve
como base para a elaboração de estudos, pesquisas, projetos e programas ligados
ao mercado de trabalho, ao mesmo tempo em que subsidia a tomada de decisões
para ações governamentais. É utilizado, ainda, pelo Programa de Seguro-Desemprego,
para conferir os dados referentes aos vínculos trabalhistas, além de outros
programas sociais.