A
ganância de alguns tubarões do mercado de capitais no Brasil tem destruído empresas
e causado a demissão de milhares de trabalhadores.
Segundo
denúncias de credores, os balanços de grandes empresas foram maquiados para
esconder rombos bilionários de gigantes do setor varejista brasileiro.
Já
temos acusações contra pelo menos duas gigantes controladas pelo maior
capitalista brasileiro, Jorge Paulo Lemann. Em ambas os rombos são milionários.
No caso das Lojas
Americanas foi anunciado primeiramente um rombo de vinte bilhões, entretanto
com o começo das investigações esse número já subiu para a casa dos 40 bilhões,
colocando em risco até uma recuperação judicial da empresa.
Outra empresa do grupo
Lemann denunciada por fraude, o grupo AMBEV, estava operando um esquema de sonegação
de impostos que também está na casa dos bilhões.
Tudo isso é muito grave
e fica ainda pior quando verificamos que esse mesmo grupo (3G Radar) que tem como sócios Jorge Paulo Lemann, Marcel Herrmann
Telles, Carlos Alberto Sicupira, principais acionistas da Americanas fez
lobby, patrocinou estudos para privatização e após o todo o processo tornou-se
o acionista preferencial da Eletrobras.
Tudo isso vem à tona exatamente quando está acontecendo uma verdadeira queda de braço entre o governo federal e o Banco Central sobre o valor dos juros e o humor do mercado financeiro.
O que nos faz perguntar
como funciona esse tal “mercado”. Por que um escândalo dessa magnitude não
provoca calafrios no Mercado enquanto qualquer esforço do governo em diminuir o
flagelo social e a fome que assola a população brasileira causa tanto pavor aos
especuladores?
Alguém precisa lembrar a
esses senhores que sem o povo não há produção de bens nem de capital e que
somente diminuindo as desigualdades o país poderá ter um crescimento
sustentável e duradouro.
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