segunda-feira, 5 de maio de 2008

Queremos resgate. A retirada de corpos pode ser feita pelo rabecão do IML.

Até quando as vítimas de acidentes de trânsito terão de esperar mais de cinco minutos por resgate em São Luís? Quantas pessoas ainda terão que morrer para que o Ministério Público tome uma posição? Resgate que chega ao local do acidente vinte minutos depois do chamado, só serve para retirar corpos, ou em casos de ferimentos leves. Quem precisar de atendimento de urgência para sobreviver não terá essa chance.

Os casos recentes em que o motorista de uma van ficou mais de meia hora esperando o resgate no campo de Perizes, e o da jornalista Killma Bandeira que também não foi socorrida a tempo não serviram como exemplo para as autoridades. Ontem,(04), a motorista de um automóvel gol de placas HPC-2284, que caiu no viaduto do trabalhador ficou esperando o resgate por mais de vinte minutos. Ainda bem que as ocupantes do veiculo não tinham sofrido ferimentos graves, pois do contrário poderíamos ter perdido mais vidas em função da falta de atendimento imediato.

Se as autoridades não tomam providências, a sociedade precisa fazer alguma coisa para cobrar efetivamente a ação dos órgãos competentes. Não podemos mais aceitar que vidas sejam perdidas por pura omissão do poder público.

Um comentário:

Pra Começo de Conversa disse...

A demora no resgate em vitimas de acidentes tem contribuido para transforma-las em vitimas fatais. A forma de resgate tem que ser repensada. Quem sofre um acidente precisa de urgencia no seu atendimento, de pessoal equipado e treinado. Precisamos de mais ambulâncias e não de mais rabecão do IML.