
Segundo Falcão, a principal “tarefa”, após a definição
da composição do diretório nacional, cuja posse será em dezembro, será a
reeleição da presidenta Dilma Rousseff, “com base em apoios dos partidos
aliados e na sociedade, em condições que ela possa avançar ainda mais as
conquistas que obtivemos desde o presidente Lula”. Ele era vice do partido e
assumiu a presidência em abril de 2011, após a renúncia do então mandatário
José Eduardo Dutra, por problemas de saúde.
Entre as outras prioridades, o presidente reeleito do
PT diz que está a de “trazer mais jovens para o PT e tornar as relações com os
movimentos sociais ainda mais estreitas do que é atualmente”. Outra tarefa
mencionada é “nos atirar na formalização das alianças com os partidos do campo
da base aliada, tarefa que já se iniciou ao longo do PED”. As definições dessas
alianças, porém, só devem ocorrer no ano que vem, por ocasião das convenções
partidárias.
Falcão afirmou também que a democratização da mídia
será uma das bandeiras de seu mandato no comando do PT. No domingo (10),
circulou o abaixo-assinado com a proposta nos postos eleitorais do PED.
Segundo Falcão, o quadro, com relação ao PMDB, está
“mais ou menos mapeado” e não há expectativa de conflitos de interesses
relevantes em 2014. “Há um convencimento mútuo de que em vários estados haverá
duas candidaturas, num processo civilizado, sem rupturas, e ampliando os
palanques da presidenta Dilma”, analisou. “É o caso de São Paulo, por exemplo,
em que há um convencimento de que as duas candidaturas podem caminhar em
paralelo. Em outros há intenção do PMDB de que a gente pudesse abrir mão da
nossa candidatura, como no caso do Rio.”
Em vários estados, a chamada engenharia política vai
estar subordinada ao que o partido entende que será melhor para a candidatura
da presidenta Dilma. No Maranhão, Falcão reconhece dificuldades na relação com
o PMDB, mas vislumbra uma solução: “Há uma tendência forte de um setor da nossa
militância no sentido de apoiar o Flavio Dino (PCdoB) para o governo, e há um
setor que quer apoiar a Roseana (Sarney) para o Senado. Talvez essa possa ser
uma solução salomônica, se a militância assim entender”.
De acordo com a 12ª parcial da apuração divulgada pela
Secretaria Nacional de Organização, Rui Falcão tinha 256.359 votos, ou 69,66%
dos votos válidos, seguido pelo deputado federal Paulo Teixeira (SP), com
75.572 (20,45%). Valter Pomar, da Articulação de Esquerda, estava em terceiro,
com 20.498 (5,55%). O secretário de Movimentos Sociais do PT, deputado
federal Renato Simões (SP), da corrente Militância Socialista, obteve 9.415
votos (2,55%). Os candidatos Markus Sokol tinha 1,22% e Serge Goulart 0,55%.
(Portal do PT, com Rede Brasil Atual)
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