Neste domingo (28), o
número de votos brancos e nulos do Brasil foi de 9,8%, o maior desde 1996,
quando foram realizadas as primeiras eleições informatizadas do país.
Em todo o país, 3,25%
dos eleitores votaram em branco e 6,6% anularam seus votos. No primeiro turno,
o índice foi de 11,1%.
A cidade com maior
porcentual de votos nulos foi Petrópolis (RJ), com 12,48%. Já a cidade com
maior número de votos em branco foi Guarulhos, na grande São Paulo, com 6,32%.
A Justiça Eleitoral
desconsidera esses votos na definição dos resultados, que é feita apenas com os
votos válidos.
Entre os segundos
turnos, o maior índice era de 1996, com 1,7% de votos em branco e 7,5% de votos
nulos, num total de 9,2%.
Já o percentual de abstenção é o
segundo maior da história dos segundos turnos do Brasil. Neste
domingo, 19,11% dos eleitores do país não compareceram às urnas.
O índice de ausentes
nas urnas preocupou a presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministra
Cármen Lúcia, que disse na noite de ontem que a Justiça Eleitoral e
especialistas deverão analisar meios mais "eficazes" de convidar o
eleitor a votar.
SÃO PAULO
Na capital paulista, o
número de brancos e nulos também bateu recorde nos segundos turnos, com 11,6%.
Em 2008, os índices somados foi 7,6%.
Ontem, 4,3% dos
eleitores votaram em branco e 7,25% anularam o voto. No primeiro turno, o
índice foi de 12,7%, sendo 5,4% de votos brancos e 7,3% de nulos.
O recorde anterior era
das eleições de 2000, quando 8,3% dos eleitores ficaram de fora dos chamados
votos válidos: 4,9 % anulou o voto e 3,4% votou em branco.
Na última eleição, em
2008, foram 2,6% em branco e 5% nulos.
Vota em branco quem
clica na tecla "branco" da urna e, em seguida, confirma o voto. Já o
voto nulo pode ser resultado de um voto em um candidato inexistente, de
propósito, ou fruto de um erro de digitação.
Fonte: Folha/NATÁLIA PEIXOTO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
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